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Pacificação no PDT cearense vai passar pelas mãos de Camilo
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Pacificação no PDT cearense vai passar pelas mãos de Camilo

Carlos Lupi viajou às pressas para Fortaleza a fim de apagar um incêndio que se havia formado desde a quinta da semana passada, dia 22, durante encontro regional do PDT
MINISTRO da Educação, Camilo Santana  (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA MINISTRO da Educação, Camilo Santana

Ambos ministros do governo Lula (PT), Carlos Lupi (Previdência) e Camilo Santana (Educação) devem se encontrar na semana que vem. Não para discutir políticas nacionais, mas para debater um tema local: a crise sem fim do PDT cearense.

De acordo com o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT), representante de uma comissão formada para acompanhar o processo, Lupi tem agenda prevista com Camilo no começo de julho.

Na pauta, estão os termos de uma possível adesão formal do PDT ao governo de Elmano de Freitas (PT), sucessor de Camilo e Izolda Cela (sem partido) no Abolição.

“Lupi disse que procuraria o Camilo, juntamente com André Figueiredo (atual presidente estadual), para buscar entendimento sobre a ida do PDT para a base do governo Elmano em sua totalidade”, contou Bismarck após conversa entre membros da comissão e o ministro, num hotel em Fortaleza ontem.

Depois das rodadas com Cid e Figueiredo e, em seguida, com pedetistas que integram a comissão, Lupi negociou tempo para tentar chegar a bom termo, com mediação de Camilo e Elmano na tentativa de solucionar o impasse.

Alvo de críticas duras de correligionários, entre os quais o irmão Ciro Gomes, Roberto Cláudio e Figueiredo, Cid fez seu movimento mais importante nessa segunda. Sob seu comando, reuniu deputados, prefeitos e vereadores e aprovou documento convocando reunião do diretório do PDT para o dia 7 de julho.

Cabe agora esperar para saber se Lupi vai conseguir desarmar a bomba instalada na legenda ou se a ala “cidista” do partido vai manter o encontro para a data marcada, quando o grupo, caso tenha maioria, poderá aprovar mudanças na composição da executiva estadual trabalhista.

Foto do Henrique Araújo

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