Como a escolha do encontro pode impactar na definição de candidatura do PT em Fortaleza
Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Como a escolha do encontro pode impactar na definição de candidatura do PT em Fortaleza
Mais que nas prévias, o encontro possibilita uma margem maior para os trabalhos de convencimento de parte a parte
Em reunião nessa quarta-feira, 13, o diretório municipal do PT descartou as prévias para definição de candidatura do partido à Prefeitura de Fortaleza.
Em vez do modelo, a legenda do governador Elmano de Freitas e do ministro Camilo Santana vai bater o martelo sobre o nome do concorrente ao Paço por meio de um encontro, a ser realizado no dia 21 de abril.
Embora pareça que o PT apenas decidiu como vai decidir, mas não exatamente o que vai decidir, na prática a metodologia de escolha, aprovada por consenso no colegiado, já reduz as possibilidades de resultados fora de um quadro mais previsível.
Mais que nas prévias, o encontro possibilita uma margem maior para os trabalhos de convencimento de parte a parte, tratativas e negociações de última hora.
No primeiro caso, trata-se de eleição direta entre os filiados, com abertura para contingências. No segundo, de eleição indireta, com os filiados votando em delegados, que só então definem o representante.
As prévias, por sua vez, são um campo aberto em que o postulante com capacidade de inflamar e mobilizar as bases acaba reunindo mais chances de vitória. Era precisamente esse o cenário que a cúpula petista na Capital pretendia evitar.
No encontro, os pré-candidatos formam chapas para eleger o maior número de delegados cada uma. O vencedor consagra-se com uma maioria simples.
Nos últimos dias, o encontro havia se tornado um mantra entre lideranças petistas. De José Guimarães a Elmano, passando por Evandro Leitão e outros correligionários, todos se manifestaram favoravelmente a essa saída.
Estão no páreo, além de Evandro, a deputada federal Luizianne Lins, os deputados estaduais Larissa Gaspar e Guilherme Sampaio e o assessor do governo e ex-deputado Artur Bruno.
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