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Wagner minimiza críticas após voto de Dayany pela prisão de Brazão
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Wagner minimiza críticas após voto de Dayany pela prisão de Brazão

Em sessão ontem na Câmara, a parlamentar, que é casada com Wagner, foi um dos 11 votos favoráveis da bancada cearense à continuidade da punição aplicada pelo STF a Brazão
Ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil)

Pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (União) minimizou críticas de nomes do campo da direita na capital cearense após o voto da deputada federal Dayany Bittencourt (União) a favor da manutenção da prisão do também deputado Chiquinho Brazão (sem partido).

Em sessão ontem na Câmara, a parlamentar, que é casada com Wagner, foi um dos 11 votos favoráveis da bancada cearense à continuidade da punição aplicada pelo STF a Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, ainda em 2018.

O voto de Dayany, contudo, foi exceção entre membros do PL e do União Brasil, partido que orientou deputados a se manifestarem contra a prisão do colega de Legislativo.

Entre os que votaram “não”, por exemplo, estão Jaziel Pereira (PL), Fernanda Pessoa (União) e André Fernandes (PL), também pretendente à sucessão do prefeito José Sarto (PDT) na corrida deste ano.

À coluna, Wagner afirmou que não tem qualquer receio de que o voto da deputada seja explorado politicamente durante a campanha de disputa pela Prefeitura.

“Se fizerem isso irão me ajudar muito. É meu sonho”, ironizou o ex-secretário de Saúde de Maracanaú e ex-deputado federal.

Pelas redes sociais, ele divulgou vídeo no qual sai em defesa da esposa, informando que chegou a procurar um dos autores de crítica ao voto da deputada.

Por 277 votos a favor e 129 contrários, a Câmara decidiu nessa quarta-feira (10) manter a prisão de Chiquinho Brazão.

Dos 513 deputados, eram necessários 257 favoráveis para que a medida, determinada pelo Supremo, se preservasse. Em meio a um acirramento entre a base bolsonarista no Legislativo e partidos que apoiam o governo Lula, houve somente 20 votos acima do mínimo exigido.

Como votou a bancada cearense

Dos deputados do Ceará que votaram a favor da manutenção da prisão de Brazão, a surpresa foi a parlamentar Dayany Bittencourt.

Na bancada cearense (total de 22), foram 11 votos “sim” pela permanência de Brazão atrás das grades, 5 votos “não”, 2 abstenções e 4 ausências.

Os ausentes foram Eduardo Bismark (PDT), Luizianne Lins (PT), Matheus Noronha (PL) e Moses Rodrigues (União).

Eunício Oliveira (MDB) e AJ Albuquerque (PP) se abstiveram de votar.

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