Camilo diz que "divergências são normais" e que Cid "é meu candidato ao Senado em 2026"
Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Camilo diz que "divergências são normais" e que Cid "é meu candidato ao Senado em 2026"
Ainda segundo o petista, "fato é que Cid é um grande amigo, parceiro de projeto e de luta"
Após o anúncio de rompimento de Cid Gomes (PSB) com o governador Elmano de Freitas (PT), o ministro Camilo Santana (PT) disse à coluna que “divergências são normais” e que “já ocorreram outras vezes”, mas que “isso se resolve com mais diálogo”.
Ainda segundo o petista, “fato é que Cid é um grande amigo, parceiro de projeto e de luta”.
Em seguida, Camilo enfatizou que o ex-governador “é meu candidato ao Senado em 2026”.
“Não só pela gratidão que tenho a ele”, continuou Camilo, “mas pelo que ele representa para o Ceará”.
As declarações se dão um dia depois de Cid comunicar a aliados que havia desfeito relações com a gestão estadual, deixando a base de Elmano.
A ruptura, conforme fontes afirmaram à coluna, foi motivada pela escolha do deputado estadual Fernando Santana (PT) para comandar a Assembleia Legislativa.
Filiado ao PSB, Cid não teria sido consultado sobre o processo de definição.
Nesta segunda-feira, 18, deputados federais do PDT ligados a Cid devem se reunir para avaliar o cenário e decidir próximos passos.
Embora Cid tenha alegado que o gesto de ruptura é uma posição pessoal, uma parcela dos parlamentares considera segui-lo em eventual desfiliação do PSB e do PDT e ingresso noutra legenda.
Na Alece, por exemplo, a ala “cidista” mais expressiva continua no PDT, alguns com postos no governo de Elmano, a exemplo de Salmito Filho.
Ainda não se sabe se a saída de Cid da base governista terá efeito direto sobre o grupo de pedetistas e pessebistas.
No Ceará, o PSB é dirigido por Eudoro Santana, ex-deputado e pai de Camilo. O partido integra o arco de sustentação tanto de Elmano quanto do prefeito eleito Evandro Leitão, do PT.
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