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Reforma de Elmano tem saída de Onélia, entrada de Chagas e outras mudanças
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Reforma de Elmano tem saída de Onélia, entrada de Chagas e outras mudanças

Atual titular, Salmito Filho (PDT) pode voltar para a Assembleia Legislativa do Estado, reassumindo mandato
Governador Elmano de Freitas começou reforma administrativa (Foto: Lorena Louise/Especial para O POVO)
Foto: Lorena Louise/Especial para O POVO Governador Elmano de Freitas começou reforma administrativa

A reforma administrativa do governo de Elmano de Freitas (PT) prevê, além da chegada de Chagas Vieira para a Casa Civil e da saída de Onélia Santana para o TCE, outras alterações no time do Abolição.

A dança das cadeiras que marca a virada da metade de mandato do petista deve se estender à Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), como a coluna havia mostrado ainda no mês passado.

Atual titular, Salmito Filho (PDT) pode voltar para a Assembleia Legislativa do Estado, reassumindo mandato.

A coluna apurou que a área econômica é prioridade nesta nova etapa da gestão de Elmano.

Ex-Casa Civil de Camilo Santana, Chagas retorna agora para o mesmo posto, mas num momento diferente, com o desafio de imprimir mais rapidez aos trabalhos do Governo.

Max Quintino, chefe da cadeira, deve ser deslocado para o Porto do Pecém.

Na Secretaria do Turismo, um nome esperado é o do deputado federal Eduardo Bismarck, do PDT “cidista”. Procurado pela coluna, o parlamentar não confirmou a indicação.

Com o nome de Onélia submetido para vaga no TCE, a Proteção Social deve passar às mãos de Fernando Santana (PT), que já havia sido apontado para outros postos no Estado, entre os quais Casa Civil e Recursos Hídricos.

Das mudanças, a mais profunda é sem dúvida a mexida na Casa Civil, que recoloca o governo Elmano de volta na trilha das gestões de Camilo Santana.

Chagas foi braço direito do hoje ministro na reta final do governo. Antes, comandou a comunicação.
Na administração petista, vai reorganizar os fluxos e tentar melhorar a articulação do Executivo, que estava travada com Max na condução.

A ideia é acelerar entregas, como se diz no jargão burocrático, e melhorar a popularidade de Elmano no segundo biênio.

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