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Idilvan nega censura a livros: "O que a dra. Silvana fizer, eu faço o contrário"
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Idilvan nega censura a livros: "O que a dra. Silvana fizer, eu faço o contrário"

À coluna, a SME informou que pelo menos 171 escolas da rede municipal da Capital não tinham recebido os livros
Secretário municipal da Educação de Fortaleza, Idilvan Alencar (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Secretário municipal da Educação de Fortaleza, Idilvan Alencar

Titular da Secretaria de Educação de Fortaleza (SME), Idilvan Alencar (PDT) negou que tenha sido deliberada a ausência de livros dos chamados kits de literatura infantil distribuídos na rede pública municipal.

Em conversa com a coluna, o gestor afirmou que algumas escolas (aproximadamente 80) receberam as obras criticadas pela deputada estadual Silvana Oliveira, do PL.

Outras, porém, de fato não contaram com os dois trabalhos entre os livros encaminhados pela Prefeitura, mas essa falha, segundo o secretário, já teria sido corrigida.

“O que a dra. Silvana fizer, eu faço o contrário”, declarou Idilvan, enfatizando compromisso com o respeito às diferenças.

À coluna, a SME informou que pelo menos 171 escolas da rede municipal da Capital não tinham recebido os livros “Alfrabeto", de Georgiana Neves Moreno Silva, e "E o medo, que medo tem?", de Ana Paula Marques, ambos parte do projeto Paic – Prosa e Poesia, do Governo do Estado.

Para o secretário, todavia, houve equívoco na montagem dos pacotes, que são preparados pelas gestões municipais e só então repassados para as escolas.

Ainda de acordo com o chefe da SME, não existem, de fato, kits prontos, já que as obras são enviadas pelo Governo de maneira avulsa.

Cabe ao Executivo municipal e a sua equipe organizar os blocos de 12 livros antes de endereçá-los para as unidades.

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