Atual vice de Elmano de Freitas (PT) no Abolição, Jade Romero (MDB) tem feito bom trabalho, a ponto de pleitear desafios mais ambiciosos. Um deles seria continuar na função.

O quadro político de agora, porém, difere daquele de 2022. Três anos atrás, Eunício Oliveira (MDB) concorria a deputado federal, ou seja, não pretendia ocupar vaga majoritária na chapa governista.

Essa balança se alterou. Hoje, a prioridade do emedebismo nacional é fazer senadores - um dos quais o próprio Eunício, dirigente cearense da sigla.

Como não se imagina que o MDB abocanhe um assento para senador e outro para vice, o partido teria de optar entre eles - e não há dúvida sobre a escolha.

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A questão pendente diz respeito ao futuro de Jade, se fica no MDB e sai como deputada ou se deixa a agremiação e postula a vice por outra força.

Na legenda, vozes já começaram a se manifestar, tal como o deputado estadual Agenor Neto, para quem o MDB deveria apoiar Jade na vice.

Ocorre que nem o deputado controla a máquina emedebista, a cargo de Eunício, tampouco sua permanência na sigla está garantida – há quem garanta que o parlamentar está de malas prontas para se filiar ao PT.

Em 2024, não custa lembrar, Agenor lançou o filho candidato a prefeito de Iguatu não pelo MDB, mas pelo partido de Elmano e Camilo Santana.

Quando advoga publicamente a favor do nome de Jade para seguir na vice, então, Agenor vocaliza mais os interesses do Executivo estadual do que os partidários.