Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Ex-presidenciável, Ciro Gomes (PDT) compartilhou neste sábado, 17, menção a uma participação durante homenagem ao estado do Ceará em 1991, à época sob sua gestão.
Anunciado por um jovem William Bonner, o programa tinha ainda membros de “Os Trapalhões” – Didi era embaixador do Unicef.
Pelas redes, Ciro escreveu que dividia a “lembrança com muito carinho” de um período em que ele e seu amigo Tasso Jereissati (PSDB), ex-governador, receberam a honraria pelo combate à mortalidade infantil.
O tucano, de pronto, compartilhou o conteúdo. Longe do mero saudosismo, o gesto sugere sintonia entre os dois, que ensaiam uma convergência política que pode levá-los a estar no mesmo partido novamente.
Cotado para o Governo em 2026, Ciro tem se reunido com representantes da oposição ao governador Elmano de Freitas.
Desconfortável no PDT, visto que a legenda caminha para se tornar base do governo petista, tem convite para se filiar novamente ao PSDB, sob as bênçãos de Tasso.
A mensagem, então, se insere nesse contexto no qual Ciro e Tasso traçam um diagnóstico negativo do Ceará depois dos oito anos de Camilo Santana e dos de Elmano – fora os oito de Cid Gomes, de quem Ciro se afastou.
Política como cenário. Políticos como personagens. Jornalismo como palco. Na minha coluna tudo isso está em movimento. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.
