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Ciro não deve acompanhar Roberto Cláudio em novo partido
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Ciro não deve acompanhar Roberto Cláudio em novo partido

Além de RC, deputados do PDT devem desembarcar da agremiação, a exemplo de Queiroz Filho, Cláudio Pinho e Antônio Henrique
 Ex-presidenciável Ciro Gomes, do PDT (Foto: Daniel Galber - Especial para O Povo)
Foto: Daniel Galber - Especial para O Povo Ex-presidenciável Ciro Gomes, do PDT

A preço de hoje, o ex-presidenciável Ciro Gomes, ainda no PDT, não acompanharia o ex-prefeito Roberto Cláudio com destino ao União Brasil, seja por incompatibilidades programáticas, seja porque sua mudança natural e já pavimentada é a de retorno ao PSDB do ex-senador Tasso Jereissati, amigo de longa data de quem Ciro esteve afastado por mais tempo do que ambos gostariam.

Logo, o cenário possível é que os aliados se dividam entre os partidos do bloco, com parte deles indo para o UB e outra para o PSDB/Podemos, a caminho de uma fusão com potencial para recolocar os tucanos no jogo político do estado – ao menos é nisso que essa ala se fia para se reposicionar.

Além de RC, deputados do PDT devem desembarcar da agremiação, a exemplo de Queiroz Filho, Cláudio Pinho e Antônio Henrique.

Esse movimento esvaziará a sigla trabalhista no Ceará, que era a mais robusta até pelo menos 2022, quando ainda detinha número razoável de prefeituras.

O quadro começou a se alterar depois do racha entre PDT e PT, em julho daquele ano, no episódio que selou desentendimento entre os grupos de Camilo Santana e Roberto Cláudio e Ciro.

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