PSD tenta garantir suplência no Senado para Gastão
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
PSD tenta garantir suplência no Senado para Gastão
A intenção é assegurar uma cadeira de suplente da vaga que seria ocupada pelo hoje senador Cid Gomes (PSB), cuja candidatura à reeleição é incerta
Foto: Samuel Setubal
Deputado federal Luiz Gastão, do PSD
No mercado político local, houve quem se surpreendesse com o silêncio mantido pelo PSD enquanto o arco de sustentação do governador Elmano de Freitas (PT) está em ebulição por uma série de motivos, entre os quais a definição para as duas vagas para o Senado.
Claro que essa avaliação pecava por não captar a sutileza de algumas articulações.
Sob comando de Domingos Filho, ex-vice-governador e hoje secretário da gestão de Elmano, a legenda vem tentando assegurar um naco da chapa para 2026 – de preferência, uma suplência de senador para o deputado federal Luiz Gastão, que preside a sigla em Fortaleza.
A intenção é assegurar uma cadeira de suplente da vaga que seria ocupada pelo hoje senador Cid Gomes (PSB), cuja candidatura à reeleição é incerta.
Outra suplência, conforme arranjos que vêm sendo antecipados pelo bloco governista, ficaria com Chiquinho Feitosa, do Republicanos – o titular seria Eunício Oliveira, do MDB.
Nesse desenho, não se sabe ainda que posição teria o deputado federal José Guimarães, do PT, às voltas com uma disputa interna para se viabilizar candidato à Câmara Alta.
Embora tenha feito gestos enfáticos de que não abre mão de concorrer, o parlamentar petista enfrentaria dificuldades, uma vez que o PT já ocupa a cabeça da chapa com o governador.
Num cenário de pressão para ampliar ainda mais o acordo de partidos, as cadeiras de senador são uma moeda de troca valiosa no escambo político.
Publicamente, no entanto, o ministro Camilo Santana (Educação) tem sinalizado simpatia pela candidatura de Guimarães, ainda que, na prática, trabalhe para que o correligionário não entre na briga em 2026.
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