Eduardo Girão mantém pré-candidatura ao Governo do Estado
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Eduardo Girão mantém pré-candidatura ao Governo do Estado
Eleito em 2018 para o Senado na onda bolsonarista, Girão não pretende tentar a recondução para novo mandato em 2026
Foto: Samuel Setubal
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 11-09-2024: Sabatina do canditado a prefeitura Eduardo Girão do Novo na Radio O Povo CBN. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo)
O senador Eduardo Girão (Novo) afirmou nesta segunda, 16, que vai manter sua pré-candidatura ao Governo do Estado em 2026, ainda que o ex-prefeito Roberto Cláudio seja escolhido como nome para comandar a oposição.
As declarações foram dadas durante participação no programa Debates do Povo, da rádio O POVO CBN. Sem partido, RC acertou filiação ao União Brasil, legenda em vias de se federar com o PP.
Para Girão, o nome adequado para representar o campo da direita, contudo, é o dele, um genuíno quadro conservador, nas palavras do senador.
De acordo com o congressista do Novo, RC teria vínculos com as gestões do PT em razão dos quais o eleitorado de direita teria dificuldade para escolhê-lo como cabeça da chapa.
Eleito em 2018 para o Senado na onda bolsonarista, Girão não pretende tentar a recondução para novo mandato em 2026.
Como a coluna mostrou, o parlamentar tem disputado internamente a prerrogativa de concorrer ao Abolição por esse campo ideológico.
O senador enfrenta resistência dentro do PL, no entanto, cujas principais lideranças preferem ver na briga um nome mais competitivo, seja o de RC ou mesmo o de Ciro Gomes (PDT), antigo desafeto desse bloco.
Dentro do Novo, o entendimento hoje é de que Girão vai postular o Executivo mesmo que Roberto Cláudio saia como candidato pela federação União/PP.
A estratégia é arriscada, todavia. Em 2022 e noutras eleições, as candidaturas de direita amargaram resultados aquém do que projetavam sempre que se dividiram no pleito.
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