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Gravações, suspeita de lavagem e elo com prefeito associado a facção: o que vem por aí no inquérito da PF
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Gravações, suspeita de lavagem e elo com prefeito associado a facção: o que vem por aí no inquérito da PF

O processo tramita no STF por implicar político com foro por prerrogativa de função, o chamado foro privilegiado
Deputado federal Junior Mano (PSB-CE) (Foto: Divulgação/Câmara )
Foto: Divulgação/Câmara Deputado federal Junior Mano (PSB-CE)

Inquéritos conduzidos pela PF envolvendo o deputado federal Júnior Mano (PSB) abriram novas frentes de investigação, uma das quais apura se há ligação entre o parlamentar e um prefeito cearense supostamente associado a uma facção criminosa.

Conforme interlocutor que acompanha os trabalhos, a PF se debruça agora sobre horas de conversa e mensagens apreendidas em aparelhos telefônicos do prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB), cassado pela Justiça Eleitoral por suspeita de compra de voto e abuso de poder econômico.

Foragido, o pessebista seria o operador de um esquema que desviava recurso de emendas em municípios do interior. Ele nega a acusação.

Principal alvo da ofensiva recente da PF, Júnior Mano também rejeita ter qualquer ligação com o fato sob a mira das autoridades.

O processo tramita no STF por implicar político com foro por prerrogativa de função, o chamado foro privilegiado.

Mano é cotado ao Senado em 2026. Um dos trunfos do deputado, segundo seu principal aliado, o senador Cid Gomes (PSB), seria o apoio que tem de prefeitos no interior cearense.

Quase uma semana depois de deflagrada a operação da PF, a direção do PSB no Ceará se mantém em silêncio, assim como Cid e boa parte da cúpula do partido no estado.

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