Grupo de Camilo corteja Moses para ter maioria na federação União/PP
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Grupo de Camilo corteja Moses para ter maioria na federação União/PP
À coluna, um nome do entorno de Capitão Wagner assegurou que não há hipótese de a federação se bandear para o arco de sustentação do governador
Foto: FÁBIO LIMA
FORTALEZA-CE, BRASIL,21.07.2025: Camilo Santana, ministro da educação e Elmano de Freitas, governador do Ceará. Mec anuncia investimentos educação e obras do ITA Ceará. (Fotos: Fabio Lima)
A base do governo de Elmano de Freitas (PT) não desistiu de disputar por dentro os rumos da federação entre União Brasil e PP de olho nas eleições de 2026.
A nova estratégia do grupo do ministro Camilo Santana (Educação) é construir maioria no colegiado dirigente da megaestrutura partidária, que contaria com sete membros, dos quais ao menos três seriam simpáticos ao Abolição: Fernanda Pessoa (UB), Antônio José Albuquerque (PP) e Zezinho Albuquerque (PP).
Do lado oposicionista, estariam Capitão Wagner (UB), a quem deve caber o comando da federação; Dayany Bittencourt (UB) e Danilo Forte (UB). Somando-se, são três votos contra três.
O fiel da balança seria Moses Rodrigues (UB), deputado federal hoje cortejado por agentes palacianos e a quem tem sido oferecida uma vaga de senador na chapa governista – como a coluna já mostrou, contudo, a operação de costura com Moses passa por Sobral e, naturalmente, pelo clã Ferreira Gomes, que está dividido em relação a uma composição com o perfeito Oscar Rodrigues (UB), pai de Moses.
De todo modo, a gestão petista no Ceará vem fazendo gestos de aproximação com o chefe do Executivo sobralense, a exemplo de possível liberação de recursos em volume e frequência maiores.
À coluna, um nome do entorno de Capitão Wagner assegurou duas coisas, no entanto. Primeiro, que não há hipótese de a federação se bandear para o arco de sustentação do governador, ainda que quadros ligados a Elmano e Camilo se mantenham na força política.
Segundo, que nenhuma decisão sobre aliança eleitoral para o ano que vem será tomada no âmbito local, ou seja, pela executiva cearense, mas pela nacional, exatamente para evitar o tipo de pressão que o “camilismo” tem levado a cabo desde o ano passado, na tentativa de dificultar a consolidação desse bloco opositor à reeleição do petista.
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