Cid "reza e pede a Deus" para que Ciro não seja candidato ao Governo
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Cid "reza e pede a Deus" para que Ciro não seja candidato ao Governo
"Eu espero em Deus e rezo para que a gente não tenha que ficar um contra o outro", declarou Cid nessa quinta, 12
Foto: FERNANDA BARROS
Senador Cid Gomes, do PSB
O senador Cid Gomes (PSB) admitiu ontem que tem rezado e “pedido a Deus” para que o irmão Ciro Gomes (PDT) não seja candidato ao Governo do Estado em 2026.
“Eu torço demais para que o Ciro não seja candidato no plano estadual. Acho que o Ciro tem uma vida de dedicação de servir na política e na vida pública e que ele é um dos poucos nomes no Brasil que estão credenciados e habilitados para ajudar no cenário nacional”, disse o senador ao canal Sertão TV, durante agenda na cidade de Quixadá, no interior cearense.
Em seguida, Cid ponderou que ele e o ex-presidenciável vêm assumindo posições diferentes no xadrez local já há duas eleições, sugerindo que esse distanciamento deve se manter para o ano que vem.
“Na política estadual”, continuou Cid, “a gente tem tido opiniões divergentes já desde 2022”.
Em seguida, o ex-governador acrescentou: “Eu espero em Deus e rezo para que a gente não tenha que ficar um contra o outro, um candidato e outro sem votar. Rezo a Deus para que isso não aconteça”.
Ciro é cotado para concorrer à sucessão de Elmano de Freitas pelo PSDB, sigla a qual já foi filiado.
Hoje ainda no PDT, o mais velho dos Ferreira Gomes deve deixar o partido comandado por Carlos Lupi nacionalmente.
Na esfera estadual, o trabalhismo tem se movimentado para entrar de vez na base do prefeito Evandro Leitão em Fortaleza e na do Abolição, com indicação de cargos nas duas gestões, inclusive.
Desde o início de 2025, Ciro se envolveu com tratativas com a oposição ao petismo, o que inclui o PL de André Fernandes e o União Brasil de Capitão Wagner.
Em um desses encontros, chegou a elogiar o deputado estadual Alcides Fernandes (PL) para o Senado.
Num evento que marcou os 50 anos de Roberto Cláudio, o ex-ministro sinalizou que está à disposição para qualquer tarefa eleitoral. Internamente, porém, há dúvida se de fato ele deve entrar na corrida pelo Governo.
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