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Mauro Filho nega ter votado a favor de PEC da blindagem, mas foi favorável à proposta nos dois turnos
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Mauro Filho nega ter votado a favor de PEC da blindagem, mas foi favorável à proposta nos dois turnos

No primeiro, o resultado da votação foi 353 votos a favor da medida e 134 contrários. No segundo, foi de 344 votos a favor a 133 contra
 Deputado federal Mauro Filho, do PDT  (Foto: Kayo Magalhaes/Agência Câmara)
Foto: Kayo Magalhaes/Agência Câmara Deputado federal Mauro Filho, do PDT

O deputado federal Mauro Filho (PDT) negou ter votado a favor da PEC da blindagem na Câmara na última terça-feira, 16, mas foi favorável à proposta tanto no primeiro quanto no segundo turnos no plenário.

Em entrevista ao programa “O Povo da Tarde” (O POVO CBN), apresentado por Maísa Vasconcelos, o parlamentar cearense reiterou hoje a tese de que não teria apoiado a PEC.

De acordo com ele, na apreciação da emenda aglutinativa que tratava de votação secreta, “que é o que interessa para a população, meu voto também foi não, tanto na anistia (urgência, aprovada ontem) quanto nessa tal PEC da blindagem”.

O placar oficial da Câmara no site do Legislativo, porém, informa que Mauro votou SIM nos dois turnos da PEC.

No primeiro, o resultado da votação foi 353 votos a favor da medida e 134 contrários. No segundo, foi de 344 votos a favor a 133 contra.

No caso da emenda aglutinativa, que só seria votada em plenário na quarta, 17, após manobra do presidente da Câmara Hugo Motta, o placar foi 314 a favor e 168 contrários – nela, Mauro Filho de fato votou NÃO.

A esta altura, porém, a PEC da blindagem já tinha sido aprovada em dois turnos, com ajuda do deputado. A emenda aglutinava apenas restabeleceu a votação secreta como parte da proposta já chancelada pela maioria da Casa.

Entre outras coisas, a PEC prevê que investigações contra deputados e senadores abertas pelo STF só tenham andamento com autorização prévia dos congressistas, que decidirão pela continuidade ou suspensão dos processos em votação sigilosa.

Dos 22 deputados da bancada do Ceará, 15 foram favoráveis à proposta, quatro foram contra e três se ausentaram.

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