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Deputado cearense aciona PF após ameaças
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Deputado cearense aciona PF após ameaças

Em queixa apresentada ao delegado-geral da Polícia Federal, o parlamentar solicitou o "registro formal da ocorrência"
Deputado federal Célio Studart (PV) (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Deputado federal Célio Studart (PV)

O deputado federal Célio Studart (PSD) acionou a PF do Distrito Federal após ter recebido ameaças pelo WhatsApp por se manifestar contra a realização de vaquejadas no país.

Em queixa apresentada ao delegado-geral da Polícia Federal, o parlamentar solicitou o “registro formal da ocorrência e a instauração de procedimento investigativo para apurar autoria e materialidade dos fatos”.

Célio também demandou que a PF requeira à “operadora e à plataforma WhatsApp/Meta as informações necessárias para identificação do responsável pelo número”, adotando então “medidas legais pertinentes, inclusive eventual encaminhamento ao Ministério Público, caso constatada infração penal”.

Na mensagem de áudio endereçada ao deputado, um usuário declara: “Seu vagabundo do caralho, você não sabe onde tá se metendo, para de postar ‘essas bosta’ de foto proibindo a vaquejada aí que você vai arrumar pra você”.

À coluna, Célio atribuiu o ataque à campanha feita por ele contra eventos desse tipo, muito populares na região Nordeste. 

“A ameaça sempre retorna quando retomamos o tema da vaquejada, que envolve artistas, prefeituras e parte da população. Vaquejada não é esporte, não é cultura. Vaquejada não é compreendida dessa forma. Isso já ocorreu outras vezes, e não nos estranha que ocorra agora”, avaliou.

O pessedista reiterou que as “medidas cabíveis” foram tomadas e que “não podemos deixar que essas pessoas se sintam confortáveis em ameaçar, por mensagem de celular, um parlamentar no exercício de suas prerrogativas”.

“Vaquejada é crime de maus tratos”, acrescentou, “iremos enfrentar esse tipo de marginalidade que busca nos amedrontar”.

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