Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.
Investida de Moses para tomar a federação é "balão de ensaio"
Moses e Oscar mantiveram encontro com o dirigente do UB, Antonio Rueda, em Brasília. A intenção é viabilizar uma adesão da federação ao bloco comandado pelo ministro Camilo Santana
Foto: AURÉLIO ALVES
Deputado federal Moses Rodrigues, do União Brasil
Uma das lideranças da oposição ao governador Elmano de Freitas (PT) classificou como “balão de ensaio” as investidas mais recentes da base aliada para assumir o comando da federação União Brasil / PP no Ceará.
Megaestrutura partidária, o bloco tem sido alvo de disputa palmo a palmo no estado, com uma batalha retórica e exposição de registros fotográficos de encontros com dirigentes nacionais.
Nessa segunda-feira (22), por exemplo, o chefe do Abolição fez claro aceno ao prefeito de Sobral Oscar Rodrigues (UB), pai de Moses Rodrigues, deputado federal do União que vem assumindo a dianteira nas estratégias para atrair as duas legendas para o arco de sustentação da gestão petista.
Um dia depois, Moses e Oscar mantiveram encontro com o dirigente do UB, Antonio Rueda, em Brasília. A intenção é viabilizar uma adesão da federação ao bloco capitaneado pelo ministro Camilo Santana.
Para adversários, no entanto, trata-se apenas de “discurso sem efetividade”, com objetivo expresso de tumultuar o campo oposicionista.
“Querem mostrar que existe divisão do lado de cá, e não há”, avaliou uma fonte.
Para esse interlocutor, “nada se alterou” no cenário local desde a conversa que tiveram com Rueda sobre a direção da federação no Ceará.
“A federação vai estar no palanque apoiando Ciro Gomes ao Governo do Estado”, cravou.
Segundo ele, toda essa agitação não passa de tentativa de criar dificuldades para a articulação da candidatura anti-PT.
Questionado sobre prazos para oficialização da federação UB/PP, ele projeta que de fato a homologação da composição se concretize até março do ano que vem, depois da volta dos trabalhos do Judiciário.
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