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Moro pede que MPF e PF investiguem menção a Bolsonaro no caso Marielle
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Moro pede que MPF e PF investiguem menção a Bolsonaro no caso Marielle

Ministro da Justiça, Sergio Moro pediu ao chefe da PGR, Augusto Aras, que abra inquérito para investigar citação ao nome do presidente no curso das investigações da morte de Marielle
Tipo Notícia
Bolsonaro e Sergio Moro, enquanto o ex-juiz era ministro da Justiça e Segurança Pública.  (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Foto: José Cruz/Agência Brasil Bolsonaro e Sergio Moro, enquanto o ex-juiz era ministro da Justiça e Segurança Pública.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra inquérito para investigar a menção ao nome do presidente Jair Bolsonaro no curso das apurações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018.

Moro afirma que, na citação ao presidente pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra (RJ), revelada ontem em reportagem do “Jornal Nacional”, pode ter havido obstrução à Justiça, falso testemunho ou denunciação caluniosa.

O ofício é dirigido ao chefe da PGR, Augusto Aras, nomeado por Bolsonaro em substituição a Raquel Dodge. Nele, o ministro solicita a ação do Ministério Público Federal e Polícia Federal.

Ainda segundo Moro, a própria matéria jornalística esclarece que Bolsonaro estava em Brasília na data e horário referidos e que a “inconsistência sugere possível equívoco na investigação conduzida no Rio de Janeiro ou eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República no crime em questão”.

O ministro acrescenta que, “na investigação do assassinato, foi constatado, anteriormente, espúria obstrução da Justiça, com a introdução de testemunha que fraudulentamente apontou falsos suspeitos para o crime”.

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