Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
As oitavas de final da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino terá, mais uma vez, a presença de Ceará e Fortaleza. Neste domingo, 27, às 15 horas, as Leoas vão a Ceilândia, no Distrito Federal, onde enfrentam o Cresspom-DF. Às 16 horas, as Alvinegras jogam contra o Botafogo-PB, no Almeidão, em João Pessoa. As equipes cearenses se classificaram para o mata-mata do certame nacional de maneira antecipada, líderes das respectivas chaves e com bons números.
O Ceará, com 15 pontos somados e cinco vitórias em cinco partidas, marcou 22 gols e tomou apenas 2 em partidas diante de América-RN, Uda-AL, Náutico-PE, Botafogo-PB e Santos Dumont-SE. Já o Fortaleza conquistou 13 pontos, com quatro vitórias e um empate, com 13 tentos marcados e 1 tomado diante de JC Futebol Clube-AM, Cefama-MA, Vitória-BA, Tiradentes-PI e Paraíso-TO.
Os bons números, bem como a vaga, não são novidades para aqueles que acompanham o futebol feminino de ambas as equipes. Leoas e Alvinegras sempre fazem boas campanhas nas fases iniciais do torneio, assim como no Estadual. Mesmo com a pandemia afetando a vida das atletas, elas conseguiram manter o nível.
Neste momento da competição, entretanto, é preciso que os clubes demonstrem que subiram de patamar. O Ceará, com um investimento de R$1,4 milhão, — não que este seja o suficiente — precisa parar de bater na trave do acesso como fez nas últimas duas campanhas, quando foi barrado por Cruzeiro-MG e Botafogo-RJ.
A tarefa não deve ser das mais fáceis para o Alvinegro. Embora a equipe seja comandada por Jorge Victor, que possui experiência com acesso, não dá para nivelar com os resultados apresentados na primeira fase, onde goleadas foram facilmente aplicadas em adversários de menor relevância. O concorrente que enfrenta nas oitavas é justamente o Belo, o único time que fez um jogo mais parelho diante do Alvinegro na fase inicial.
Também não deve ser fácil para as Leoas. Com um investimento de R$430 mil e ainda na procura de patrocinadores para a modalidade, a equipe de Igor Cearense tem um trabalho de longo prazo, mas, em alguns jogos na primeira fase, demonstrou limitações técnicas. Em meio às goleadas, a equipe tricolor suou a camisa para vencer o Vitória-BA por 1 a 0 fora de casa, por exemplo. Neste momento da competição, espera-se que as partidas tenham um maior nível de dificuldade e, no decorrer desta semana, a preparação deve ser focada nisso.
Esta será a segunda fez que o Tricolor do Pici busca o acesso à Série A1, o Brasileirão Feminino. No ano passado, apesar da boa campanha, o time foi eliminado da competição pelo Bahia nas quartas de final.
É importante ressaltar que esta é “somente” a fase oitava de final e são os semifinalistas os que ascendem à elite. Com o surgimento da Série A3 na próxima temporada, Ceará e Fortaleza já estão classificados para o A2 do próximo ano por terem passado às oitavas, mas já está mais do que na hora de mostrar que elas podem mais do que isso.
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