Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
O Ceará deu o primeiro passo rumo ao acesso à elite do futebol feminino no último domingo, 11, quando empatou em 0 a 0 com a equipe brasiliense Cresspom, fora de casa. O placar magro não fez jus à partida, que teve muitas chances de gols para ambas as equipes. Mérito das duas goleiras.
Das Alvinegras, ressalto a garra e a coragem — demonstrada não somente no jogo passado, mas durante todo o campeonato — de não se intimidarem ao jogar longe de casa. A equipe comandada por Jorge Victor fez durante 90 minutos um jogo focado no campo ofensivo, potencializando o que ele tem de melhor: o ataque. Não à toa, Michele Carioca mais uma vez brilhou em campo. O que não a deixou abrir o placar foi a boa atuação da arqueira adversária, Alessandra, e o bom posicionamento defensivo das Tigresas do Cerrado.
Sobre o jogo de volta, que irá ocorrer no próximo domingo, 18, às 15 horas, na Cidade Vozão, vale ressaltar dois pontos de atenção ao Vovô. O primeiro é: o time cearense resolveu não fazer um jogo reativo fora de casa e deve estar atento ao fato de que o clube brasiliense deve agir da mesma maneira no próximo fim de semana. Não se deve esperar que o adversário chegue para o embate de maneira tímida, ou vão cair na mesma armadilha que o Fortaleza caiu na fase passada. O Cresspom-DF disputa um jogo, diante do Ceará, que vale um acesso, o qual também luta há anos para alcançar. Deste modo, deve chegar à partida com "sangue nos olhos", como a decisão pede.
O segundo ponto é que é "apenas" um jogo, mas que vale o acesso pelo qual o Vovô tem lutado nos últimos anos. Tão importante quanto qualquer aprimoramento físico, esta semana deve servir principalmente para que o Ceará execute um bom trabalho mental com suas atletas. Já abordei anteriormente nesta coluna sobre como considero esse elenco forte mentalmente, e os jogos diante do Botafogo-PB demonstram bastante isso, mas é sempre importante ressaltar a importância da psicologia em jogos de decisão.
Engana-se quem acha que o futebol feminino está parado no Tricolor do Pici. Desde quarta-feira da semana passada, as Leoas disputam o Brasileirão sub-18 da modalidade. Os jogos estão ocorrendo em Sorocaba (SP). Até a divulgação desta coluna, o time ocupa a 2ª colocação do Grupo F com 4 pontos, mas disputa um jogo decisivo para a colocação e a classificação justamente nesta terça-feira, 13, às 15h30min, diante do Bahia.
À coluna, o diretor de futebol feminino do Fortaleza, Gildo Ferreira, informou que algumas atletas que estavam disputando a A2 estão na competição Sub-18. Questionado sobre reformulação após a eliminação, ele explicou que o time pensa em algumas dispensas, mas que, com a possibilidade de participação em outros torneios, ela não deve ser drástica. "Não vamos desfarelar o que construímos ao longo deste ano, provavelmente que tenhamos 85% a 90% do elenco, buscando duas ou três peças pontuais de reposição", falou.
Vale ressaltar que, com orçamento de R$ 430 mil anuais, o time feminino do Fortaleza ainda busca patrocínio, algo que tem sido bastante difícil para os times femininos do Estado e que será, em breve, tema desta coluna.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.