Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
A semana que passou foi de muitos anúncios. Infelizmente, nenhum positivo, ao menos para o time feminino do Ceará. A principal jogadora do Alvinegro das últimas temporadas, e também a maior goleadora da história do clube, Michele Carioca, anunciou a saída após três anos defendendo o Vovô. Ela faz parte de uma pequena lista — que vai crescendo aos poucos — de atletas que deixam o time. Nomes como Annaysa, Nath Pitbull e Flávia Pissaia já não fazem mais parte do elenco das Meninas do Vozão, que também está sem técnico.
O assunto não é recorrente neste espaço à toa. Uma equipe que gradualmente conquistou tudo que poderia (acesso, título estadual na temporada 2021 e título nacional em 2022) vai sendo desfeita e desmontada por incompetência de outros que, cabe lembrar, nunca pediram sequer desculpas por todos aqueles que foram afetados pelos seus tropeços.
A ideia aqui não é cobrar isso agora de ninguém, até porque já é tarde demais para isso. O Ceará feminino de 2023 irá disputar a Supercopa do Brasil e o Brasileirão Feminino A1 com uma equipe caseira e possui dificuldades em se ajustar.
E a culpa, novamente repito, não é de ninguém que se esforçou para que a equipe vencesse o Brasileirão Feminino A2, mas sim daqueles que adoram citar respeito por toda a instituição, enquanto não olham para os problemas que geraram aos outros setores.
Falando na Supercopa do Brasil, torneio em que as Alvinegras irão estrear, o sorteio do primeiro certame nacional das jogadoras ocorre na tarde de hoje, 17, às 15h30min, na sede da CBF. A competição ocorre entre os dias 5 e 12 de fevereiro, com as presenças de Atlético-MG, Ceará, Corinthians, Internacional, Athletico-PR, Avaí, Flamengo e Real Brasília.
O estádio Couto Pereira foi palco no último final de semana de uma grande manifestação de amor. As arquibancadas do jogo entre Coritiba e Aruko foram ocupadas apenas por mulheres e crianças por conta de uma punição dada ao Coxa e o resultado foi uma linda e inesquecível festa feita por quase 9 mil presentes. É sempre muito bonito e emocionante de ver, mesmo que por vídeo no Instagram, o amor de minorias por esse esporte que ainda é um tanto machista. Que nesse longo restante de ano possamos presenciar cada vez mais o crescimento do número de mulheres na arquibancada em geral.
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