
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Acabou o primeiro semestre do futebol feminino para Ceará e Fortaleza. No último domingo, as Leoas somaram uma nova derrota diante do América-MG e novamente bateram na trave em busca do acesso à A1 de 2024.
Na primeira divisão, o Ceará somou o primeiro ponto na competição na última rodada, diante do Atlético-MG, mas em pouco ele agregou no saldo final: a equipe já estava rebaixada e sequer tinha condição de sair da última colocação. Até aqui, as equipes viveram um 2023 de falhas e frustrações.
Do lado alvinegro, após o rebaixamento e com o desmanche do elenco e da comissão técnica, houve um começo de ano previsivelmente difícil. Algumas rodadas após novas contratações, entretanto, o time passou a demonstrar um pouco mais de futebol, flertando de vez em quando com uma vitória — que nunca veio — e com inúmeros empates. A igualdade só veio, entretanto, quando mais nada valia.
Pior que a sensação de ter uma das mais negativas campanhas da história do torneio, só a impressão de que o time poderia ter dado mais caso o elenco tivesse sido melhor estruturado em tempo hábil e não somente no andamento do campeonato.
Mas se for pra tirar algum saldo positivo da campanha humilhante após um título merecido na A2, que fique pontuado que o Vovô irá jogar a segunda divisão novamente e se livrou de uma punição que tomaria caso tivesse desistido do certame. Torcemos para que, desde já, a atual diretoria alvinegra tenha como plano voltar a fortalecer a modalidade e não apenas deixá-la existindo e sendo uma despesa para o clube.
Falando em despesa, após seguir com um investimento aquém do que poderia em um ano de orçamento recorde, o Fortaleza bateu novamente na trave em busca do acesso. A frustração das jogadoras no CT Ribamar Bezerra era bem visível e latente, mas a queda não foi das mais imprevisíveis, infelizmente.
Com a vitória por 2 a 1 no primeiro jogo, as Espartanas entraram em campo sabendo o que deveriam fazer e assim fizeram. Apesar do equilíbrio que as tricolores propuseram em vários momentos do jogo, a equipe mineira sabia que só precisava de um gol para aumentar ainda mais a vantagem e desestabilizar as adversárias e foi o que ocorreu.
Agora, resta ao time não se desmanchar para ir buscar o título cearense e também resta ao clube entender de uma vez que o acesso não virá apenas com esforço. É preciso, de fato, investir na modalidade. Se o futebol feminino brasileiro se fortalece a cada ano, igualmente as divisões superiores e inferiores se tornam mais competitivas e mais difíceis de serem conquistadas.
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