Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
O Ceará não irá disputar o Campeonato Brasileirão Série A2 de 2024. O Alvinegro de Porangabuçu não se inscreveu na competição nacional, cujo prazo final para cadastro acabou na última segunda-feira, 5, ficando assim de fora da atual edição do certame.
Conforme apurado pela coluna e confirmado pelo presidente do clube, João Paulo Silva, a desistência do Alvinegro de Porangabuçu se deu por dois motivos: redução de custos e falta de obrigatoriedade em manter a modalidade feminina no torneio quando o time masculino está na Série B. Por essas duas razões, as Alvinegras irão disputar somente torneio de base e o time Sub-17 deverá se apresentar também no Campeonato Cearense Feminino de 2024, onde irão defender o título de 2023 e ir em busca do pentacampeonato.
Na atual temporada, o Ceará tem vivido imbróglios financeiros. Em janeiro desse ano, o mandatário do clube comentou sobre as dívidas com jogadores e outras equipes em um pronunciamento e citou algumas alternativas que serão utilizadas para sanar as pendências. Asssim, o Vovô decidiu por reduzir custos da modalidade, de modo que o valor a ser empregado no futebol feminino não será mais R$ 1,5 milhão, conforme divulgado anteriormente.
A coluna entrou em contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para saber se a desistência do Ceará da competição é passível de alguma consequência negativa, como exclusão do certame por alguns anos ou até mesmo queda à Série A3.
A matéria será atualizada assim que a informação for cedida pela instituição, já que o Regulamento Geral de Competições (RGC) aborda somente casos de exclusão via Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ou por desistência no decorrer do campeonato, o que não é o caso do Vovô.
Em ambos os casos citados no regulamento, a equipe ficaria "automaticamente suspensa durante 2 (dois) anos de qualquer outra competição coordenada pela CBF".
Após a publicação desta matéria, o Ceará se posicionou de forma oficial sobre o assunto, ressaltou a decisão do clube de redirecionar "atenções e esforços nesse momento ao futebol profissional masculino", que busca o acesso à Série A do Brasileirão.
"O Ceará S.C informa que, em razão de readequação orçamentária, manterá na temporada 2024 apenas os times Sub-15 e Sub-17 feminino, abrindo mão da disputa do Campeonato Brasileiro Série A2.
O clube tem como objetivo principal neste ano o acesso à elite do Brasileirão, e, portanto, redireciona atenções e esforços nesse momento ao futebol profissional masculino.
Conseguindo o acesso e, consequentemente, o incremento das receitas, o clube voltará a privilegiar essa importante categoria do nosso futebol"
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