Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Começa neste sábado, 26, mais uma edição do Campeonato Cearense Feminino, com jogos entre Ceará e The Blessed e do R4 contra o Crato. O torneio está com a final agendada para o dia 24 de novembro.
Curiosamente, a data coincide com o tempo em que a coluna e a colunista estarão de férias, de modo que o último espaço antes do recesso será utilizado para expressar os meus desejos para a competição, enquanto entusiasta da modalidade e do futebol local.
A começar pelo Ceará, que teve um início de ano turbulento com a desistência má administrada do Brasileirão Feminino A2 de 2024. Para as Alvinegras, a esperança é de um torneio revitalizador para as jogadoras e para o projeto em si, que um dia já esteve na Série A1, com um troféu da Série A2, e agora precisará do título para buscar uma vaga na Série A3 do Campeonato Brasileiro.
A busca pelo pentacampeonato também pode ser inspiração para colocar a modalidade de volta no cenário nacional.
No lado do Fortaleza, a expectativa que fica é que as Leoas demonstrem amadurecimento para a competição, já que o time que disputará o título estadual será o mesmo que bateu na trave na busca do acesso para a Série A1, em julho, diante do Juventude.
O nível das competições varia, mas é esperado que o grupo tricolor busque fechar o ano com melhor qualidade técnica para ter maior motivação para 2025. Um título estadual também iria coroar um 2024 bem positivo, em que o clube foi campeão estadual Sub-17 e criou o projeto Leoas do Futuro.
Aos demais times — The Blessed, R4, Juasal e Crato —, os desejos são de um Campeonato Cearense Feminino frutífero dentro daquilo que cada equipe projeta e tem como objetivo. Afinal, o futebol local todo ganha quando uma competição demonstra maior equilíbrio e competitividade, o que, por vezes, tem faltado no Manjadinho da modalidade.
Quando uma mulher fala sobre as dificuldade de sobrevivência no futebol, não pense que se trata de uma hipérbole. Seja em times grandes ou pequenos, em competições estaduais ou continentais, os perrengues só mudam de patamar, mas existem de uma ponta à outra do continente, e o Corinthians pode atestar isso.
Mais uma vez campeão da Libertadores Feminina, organizado pela mesma Conmebol que adora multar clubes até por uma vírgula fora do campeonato, o Corinthians teve que celebrar o título continental sob protestos, já que, conforme publicado pelas atletas, o torneio sofreu com "falta de divulgação, campos ruins, risco de lesões, apenas 20 atletas inscritas, jogos de três em três dias, estádios vazios, proibido aquecer no campo de jogo, estruturas precárias".
É inadmissível que tamanho desrespeito em um torneio tão grande, mas é só uma prova dos diferentes tratamentos que a instituição dá para cada modalidade.
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