
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Torcedor tricolor, essa não é mais uma convocação vazia feita a você em um momento de crise. Esse é um chamado feito em um momento feliz, que pode ser ainda mais alegre no futuro: vá até o estádio Presidente Vargas apoiar o Fortaleza no dia 6 de julho e veja a história possivelmente sendo feita.
Diante do Minas Brasília, pelo jogo de volta das quartas de final do Brasileirão Feminino A2, as Leoas podem confirmar o sonhado acesso à Série A1 do Campeonato Brasileiro da modalidade com apenas um empate, já que venceu, de virada com gol nos acréscimos, a ida, nesse final de semana. O favoritismo e o otimismo não são à toa, mas existem porque o grupo comandado por Erandir, apesar de ter começado mal o torneio, fez uma campanha sólida com cinco vitórias e três empates em oito jogos e 22 gols marcados.
Como não se chamar a se fazer presente em um jogo como esse, composto por atletas que de fato honram a camisa do Fortaleza — sem ganhar rios de dinheiro —, com a diferença que a torcida do Leão sempre demonstrou fazer em tantos jogos históricos do time masculino? A presença nas arquibancadas, que muitas vezes você sente como nula na Arena Castelão em meio às crises que o grupo masculino tem passado esse ano (e que não parece mudar, mesmo quando a torcida tenta apoiar), pode e será um fator decisivo para as jogadoras e comissão técnica no estádio Presidente Vargas.
Afinal, se elas já correram tanto até agora com as arquibancadas quase vazias, como elas deixariam de correr com um empurrão vindo das arquibancadas? E por que não transferir, pelo menos até o Clássico-Rei do meio de julho, toda sua devoção ao Fortaleza como um todo, não apenas aos jogadores homens?
É hora de mostrar que o amor pelo Fortaleza não tem divisão ou gênero, especialmente num momento tão importante para o grupo que tem buscado o acesso por seis anos com suor e compromisso. Neste momento, o seu grito vindo da arquibancada pode representar a energia necessária para mais um sonho sendo realizado. Se não o seu, o de dezenas de funcionários que honram essa camisa com pouco. Para eles, sua voz, suas cores e seu amor pelo Tricolor pode fazer total diferença na busca por uma conquista memorável. Que tal ir buscar fazer essa diferença?
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