Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
Jornalista e colunista de futebol feminino do Esportes do O POVO. Graduada em Jornalismo no Centro Universitário Sete de Setembro (Uni7). Já passou por assessorias de imprensa e foi repórter colaborativa da plataforma de notícias VAVEL Brasil
O Campeonato Cearense Feminino chega aos seus capítulos finais nos próximos dias. Após fases de grupos e semifinais previsíveis, é chegado o momento em que a imprevisibilidade pode imperar, especialmente em uma decisão de títulos em jogos de ida e volta. Ceará e Fortaleza irão medir forças nos dias 21 e 25 de novembro. Ambas as partidas irão ocorrer às 19 horas de seus respectivos dias, no estádio Presidente Vargas, no Benfica, com transmissão da TV O POVO e do YouTube do Esportes O POVO.
O Fortaleza chega com o único objetivo de fechar com chave de ouro uma temporada histórica e, como já acentuado neste espaço, tem o favoritismo para levantar a taça. Os números invictos, a conquista do acesso à Série A1, bem como o título regional da Copa Maria Bonita, já justificam a vantagem tricolo, mas como Clássico-Rainha é Clássico-Rainha, há um favor que favorece hoje mais a equipe de Erandir Feitosa: a boa leitura do adversário.
Foi fazendo uma boa leitura do Ceará no empate do primeiro Clássico-Rainha da competição que, na segunda disputa, as Leoas conseguiram superá-las por 2 a 0, ainda que estando com uma a menos em campo.
Ao Ceará, resta, então, surpreender. Mas as Alvinegras também possuem elementos favoráveis a isso: o histórico contra o maior rival — principalmente o de finais recentes, já que o time busca o tricampeonato consecutivo e o hexacampeonato — e o impulso após duas boas vitórias diante do R4, do Cariri. Nos Clássicos-Rainha mais recentes, bem como foi na final da temporada passada, o Vovô se utilizou exatamente desses elementos para ficar com o título.
Assim, a esperança de bons jogos não passam apenas por expectativas grandiosas, mas pelo que o próprio confronto costuma entregar: intensidade e decisão nos detalhes. Em finais assim, nem sempre vence quem chega mais inteiro, mas quem enxerga melhor o instante certo de romper a lógica — e esse tem sido um traço comum dos últimos Clássicos-Rainha de decisão Estadual. Se a tendência se mantiver, a decisão deve escapar de qualquer roteiro pronto, para a felicidade de quem pretende apreciar as duas partidas.
Ao torcedor, o convite não só para a transmissão, mas para ocupar o PV, está na mesa. Afinal, as duas equipes já mostraram que merecem esse apoio e celebração em uma final que, mais do que repetir um duelo clássico, reforça o tamanho das duas camisas e o crescimento da modalidade no futebol cearense.
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