João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
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Desde a saída do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o PSDB está desesperado para repor a vaga. Isso porque a bancada só conta com dois nomes, atualmente: Izalci Lucas e Plínio Valério. Menos de três parlamentares no Senado tira uma série de benefícios do partido, como ter gabinete de liderança, cargos e maior poder de negociação com blocos. Outros nomes já foram ventilados no partido, como Soraya Thronicke, que migrou para o Podemos, e Jayme Campos (União-MT).
O líder do partido, Izalci Lucas (PSDB-DF) tentou contato com Cid Gomes para convidá-lo a retornar ao PSDB, sigla que foi a casa de Cid entre 1990 e 1997. O apaziguamento nas relações no PDT esfriou as intenções de Izalci, que vai ter que buscar outro nome até 19 de setembro.
Priscila Costa (PL-CE) assumiu a vaga de Yury do Paredão (PL-CE) há 10 dias e já prometeu atuação diferente do antecessor. Ela fica na Câmara dos Deputados por 4 meses e, durante esse período, se comprometeu a ser combativa e jurou lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, tal qual seu companheiro de bancada e de partido André Fernandes (PL-CE). "O meu eleitor é um eleitor que sabe qual é o projeto de Brasil que nós acreditamos e isso nos torna seguros e confiantes", disse Priscila
Yury do Paredão tirou licença para tratar de assuntos particulares nos próximos 120 dias, mas continua cada vez mais afastado do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em postagem no Instagram, Yury comemorou a aprovação da reforma tributária e parabenizou o presidente Lula pela articulação. O parlamentar deve voltar da licença como deputado governista.
O deputado federal Junior Mano (PL-CE) também não está bem com o eleitorado bolsonarista. O parlamentar votou com o governo nas três últimas grandes matérias que foram para o plenário da Câmara: Arcabouço Fiscal, Medida Provisória da reorganização dos ministérios e Reforma Ttributária. Mas, na ótica bolsonarista, ele fez algo ainda pior que trair o partido e o ex-presidente nas votações: postou nas redes sociais fotos com o governador Elmano de Freitas (PT-CE), com o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), com a senadora Augusta Brito (PT-CE) e com a ministra da Saúde do governo Lula, Nísia Trindade. Uma guinada à esquerda.
Nem só do pretinho básico vive o homem, não é mesmo?! O ministro da Educação, Camilo Santana, então, tem feito aparições ousadas, mas seguras. Com a ajuda da equipe do MEC, Camilo tem apostado em cores diferentes nos ternos que, normalmente, usa - preto e cinza. O ministro já usou azul claro, azul royal, prata, cinza, bege… já até rolou terno verde e gravata amarela, tal qual o 'veio da Havan' (perdão, Camilo!).
A mudança foi aprovada na Capital Federal. Imprensa e parlamentares comentaram, esta semana, a atualização no guarda-roupas do ex-governador do Ceará. Se foi estratégia de marketing, deu certo. E se o blazer azul royal for número 54, eu quero emprestado.
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