Kajuru abre as portas do PSB para Cid: "O recebo com tapete vermelho"
João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
Em rota de colisão com a executiva nacional do PDT, o senador Cid Gomes (PDT-CE) pode encontrar casa nova em pouco tempo. O PSB quer Cid e já montou a estratégia, que envolve até o vice-presidente do País, Geraldo Alckmin (PSB-SP). A coluna apurou que caciques do PSB já entraram em contato com o senador cearense, que ainda não trata as conversas como negociações, mas apenas especulações.
Consultado, o líder do PSB no Senado, Jorge Kajuru (PSB-GO), se derreteu em elogios a Cid Gomes. "Eu já liguei pro Alckmin e comemorei bastante. Sou fã absoluto do Cid: um homem público raríssimo, um dos três melhores do Senado Federal. Se ele vier, eu o recebo com tapete vermelho", disse Kajuru.
Senadores são eleitos por votação majoritária, então são eles os detentores do mandato. A regra é diferente dos deputados, que são eleitos por quociente eleitoral e dividem os mandatos com os partidos. Ou seja: Cid Gomes não precisa esperar a janela partidária para aceitar a proposta do PSB.
Em meio à crise do PDT, André Figueiredo embarca para Índia
A crise do PDT que antagoniza o deputado André Figueiredo (PDT-CE) e o senador Cid Gomes (PDT-CE) vai ter uma pausa, pelo menos por uma semana. Isso porque André Figueiredo embarca nesta segunda-feira para a Índia. Convidado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Figueiredo vai fazer parte da comitiva de deputados que representará o Brasil no encontro de parlamentos dos países do G20 - a reunião do P20.
Não é prioridade de André Figueiredo estar nessa comitiva. Arthur Lira convidou todos os líderes partidários para acompanhá-lo no evento. Até agora, os confirmados são André, Elmar Nascimento (União-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL). Como o Brasil assumiu a presidência rotativa do G20, em 2024 as duas reuniões, tanto dos chefes de Estado quanto do parlamento serão no Brasil.
PEC que limita poderes de ministros do STF ainda não têm votos para passar
A afirmação é do líder do governo no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido), mas o fato da Proposta de Emenda à Constituição que limita decisões monocráticas e determina prazo para pedidos de vista ter ido para a gaveta deixa os senadores apoiadores da matéria de cabelo em pé.
A justificativa no Senado é outra: feriados de 12 e 28 de outubro atrapalham a pauta e a prioridade máxima é a Reforma Tributária, mas não é bem assim. Governo e Centrão estão reticentes com a matéria. "Adentrar sobre as atribuições do STF são retaliações ao papel histórico da corte na punição aos golpistas de 8 de janeiro", disse Randolfe Rodrigues.
Quem endossa o coro é o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Para ele, a discussão não é legítima. "Mexer no funcionamento interno do Supremo Tribunal Federal não fará bem à democracia", garantiu o parlamentar.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.