Guimarães garante votação das Bets e diz que Hidrogênio Verde ficou para 2024
João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
Guimarães garante votação das Bets e diz que Hidrogênio Verde ficou para 2024
Em café da manhã com jornalistas, líder do governo na Câmara diz que clima mudou e há acordo para votação do PL das apostas esportivas nesta quinta-feira
A liderança do governo na Câmara dos Deputados ficou lotada de jornalistas para o café da manhã promovido por José Guimarães (PT-CE). Em pauta, o balanço do ano na Câmara, as votações remanescentes de 2023 e as prioridades da casa para o ano que vem. Segundo o líder, os deputados votam, ainda nesta quinta-feira, os projetos de lei que tratam das apostas esportivas e do crédito de carbono. A sessão deliberativa, contudo, só vai começar à noite, depois da sessão conjunta do Congresso Nacional.
O PL que vai regulamentar o Hidrogênio Verde fica para 2024. Como o marco legal ainda não tem texto, que está sendo feito na Câmara e no Senado, a ideia é unificar os relatórios e levar para discussão nos plenários das duas casas. “Vamos votar emergencialmente no início do ano que vem. Até porque os investidores, aqueles, inclusive, que estão se instalando no Ceará, colocam como condição para manter os investimentos é ter esse modelo nacional regulamentado para terem segurança jurídica”, disse Guimarães.
O que também ficou para 2024 foram as discussões e análises das leis complementares que vão detalhar a reforma tributária. A expectativa do governo é votar entre março e julho toda a regulamentação referente à emenda constitucional promulgada ontem (20), no Congresso Nacional. No mesmo período, a Câmara vai analisar as mudanças propostas pelo Ministério da Educação para o Novo Ensino Médio. A votação seria esta semana, mas Guimarães e Camilo Santana (PT-CE) articularam o adiamento.
Sobre a pauta nacional, José Guimarães listou as 178 matérias de interesse do governo que foram a votação na casa. Destas, o governo saiu derrotado em 2 ocasiões. “O governo não tem o que reclamar da Câmara. Nós fizemos até mais do que eu esperava. Temos muito a comemorar junto com os vice-líderes”, avaliou.
Outros destaques feitos por Guimarães no evento foram as Comissões Parlamentares de Inquérito promovidas no Congresso em 2023. Segundo o líder, os destaques foram as CPIs de 8 de janeiro e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Para o deputado, o governo saiu vitorioso em ambas. “A CPMI de 8 de janeiro foi um tiro no pé da oposição. A CPI do MST não conseguiu nem votar o relatório, muito menos criminalizar alguém do movimento”.
O tapa na cara no plenário
José Guimarães também opinou sobre a briga no plenário da Câmara durante a promulgação da Reforma Tributária. Além dos gritos de ‘ladrão’ para Lula, os deputados protagonizaram cenas de agressões envolvendo os deputados Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES). Guimarães classificou como ‘lamentável’ o tapa na cara dado por Quaquá em Messias. “O parlamento merece respeito, é a casa do povo. É lamentável e o Conselho de Ética precisa punir os dois envolvidos. Eu também estou sabendo que o presidente Lira vai tomar providências”, concluiu Guimarães.
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