Para Lula, Camilo é presidenciável, mas não em 2026
João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), segue colecionando elogios do presidente Lula, que, agora, colocou o cearense como sucessor presidencial. Em reunião com o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE) e com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), Lula contou como foram as viagens para Rio de Janeiro e Minas Gerais e fez questão de ressaltar as apresentações feitas por Camilo.
“Lula está muito otimista após as agendas que fez com o ministro Camilo Santana. Elogiou muito o ministro no lançamento do Pé de Meia e também nas agendas no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte”, disse Alexandre Padilha assim que saiu do Palácio da Alvorada.
A interlocutores, o presidente Lula indicou que quer, no futuro, Camilo Santana na cadeira de Presidente da República. O primeiro da fila é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Camilo está logo atrás. A expectativa se dá, também, por Camilo ser, segundo Lula, a maior liderança política não só do Ceará, mas do Nordeste. “Com (Flávio) Dino no judiciário, essa herança fica com Camilo”, indica o presidente.
Girão condena operação da PF contra Bolsonaro
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) comentou a operação Tempus Veritatis (Hora da Verdade, em latim), realizada na última quinta-feira pela Polícia Federal. Para Girão, mirar militares é a prova que o governo Lula é autoritário. “Pra quem tinha dúvida que o Brasil estava numa ditadura, está aí mais uma evidência. Uma operação contra militares e que mostra o jogo combinado entre poderes no país. Houve uma operação no coração do maior partido de oposição no Brasil. Não tem mais justiça no Brasil, tem sandice”, criticou.
Contudo, quando o assunto são as espionagens feitas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o líder do Novo no Senado quer investigações. Ele está na lista de parlamentares que foram monitorados ilegalmente pela Abin paralela e, segundo Girão, essa é a prova que ele não é bolsonarista. “Isso precisa ser investigado com isenção. Sou um parlamentar independente, que vota sempre com a minha consciência e pensando apenas no que é o melhor para a população. Às vezes, esse tipo de postura pode assustar quem está no poder. Sem fazer juízo de valor ou pré-julgamento, tal caso precisa ser investigado com rigor e em observância ao ordenamento jurídico do país”, apontou.
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