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Janaína chora, emociona colegas e comemora em jantar na casa de Eunício
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Janaína chora, emociona colegas e comemora em jantar na casa de Eunício

Durante discurso de posse, a agora senadora Janaína Farias se emocionou em duas oportunidades, ao citar a mãe e o pai. Depois disso, sorrisos e jantar comemorativo
Familiares, amigos e apoiadores de Janaína Farias (Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado)
Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado Familiares, amigos e apoiadores de Janaína Farias

Às 15h30min, fui para a frente do gabinete da senadora Janaína Farias (PT) para aguardar a chegada dela ao Senado Federal. A cerimônia de posse estava marcada para 16 horas e eu precisava falar com ela antes da sessão que faria a então assessora do ministro Camilo Santana virar senadora da República. Não demorou muito e o elevador chegou com Janaína e família. Nos 10 minutos que fiquei ali ela deve ter andado uns 5 metros e tirado 50 fotos. “Eu estou muito feliz”, disse seis vezes, com os olhos marejados, enquanto eu a entrevistava.

Uma hora depois, o Salão Azul estava tomado. Prefeitos, deputados e a cúpula do Ministério da Educação se juntaram à família de Janaína para assistir a cerimônia. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, também marcou presença, assim como Camilo, ministro e mentor da nova senadora. “Ela merece! Trabalhadora que só ela”, ouvi algumas vezes dos presentes.

No púlpito, Janaína chorou e fez chorar. “Esta senadora é filha dos sertões e sente muito orgulho. Eu carrego no sangue aquela gente de fibra e trabalhadora e é assim que assumo meu mandato. Minha mãe, quando a senhora iria imaginar que eu estaria aqui, com um vestido feito pela senhora, de renda renascença? Nenhum traje teria tanta riqueza quanto este que carrega o suor das suas mãos”, disse Janaína, entre lágrimas, para dona Helena Farias, que, aos 74 anos, entrava pela primeira vez no plenário do Senado Federal.

“Me dá um aparte, presidente”, pediu o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), antes de se derreter em elogios à nova colega e a Camilo. “Como filho de merendeira, dizer que nesses meus 5 anos de mandato, foi o mais emocionante discurso que eu vi de uma suplente. Tenho certeza de sua envergadura moral, pois para ser suplente de Camilo Santana tem que ter muita honradez. Este homem que é o maior governador do Ceará e, para mim, já é o maior ministro da Educação da história deste país”.

Janaína passou o resto da sessão ao lado do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, na mesa do plenário. Ao fim da audiência, mais fotos, abraços e barrigas vazias. Um ex-presidente do Congresso salvou a turma: o deputado Eunício Oliveira convidou Janaína e os presentes para um jantar na casa dele. “Ele me honrou com esse convite, então nós vamos”, falou Janaína, antes de se despedir e entrar no Túnel do Tempo, o corredor gigante que vai marcar a vida política da senadora.

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