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Às vésperas do anúncio de apoio, União Brasil se divide entre Evandro e André Fernandes
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Às vésperas do anúncio de apoio, União Brasil se divide entre Evandro e André Fernandes

Partido não quer se indispor, em nível nacional, com o PT e sente insegurança no candidato do PL. Executiva nacional se reúne hoje e anuncia apoio nesta noite
Comitê de Capitão Wagner (Foto: Isabelle Maciel/O POVO)
Foto: Isabelle Maciel/O POVO Comitê de Capitão Wagner

O União Brasil deixou a cama pronta para receber o apoio do PL no segundo turno em Fortaleza, mas não contava com a reviravolta nas pesquisas e com a ausência de Capitão Wagner no momento decisivo das eleições. O mundo girou e, agora, o partido terá que decidir se vai estar com André Fernandes ou Evandro Leitão no único PT x PL do segundo turno.

Tudo indicava que a sigla estaria com o candidato de Jair Bolsonaro, mas a equação mudou de três semanas pra cá. O União Brasil não quer se indispor com o presidente Lula e com PT a nível nacional. O partido tem três ministérios na Esplanada e está de olho no apoio dos governistas a Elmar Nascimento para a sucessão de Arthur Lira.

Além disso, parlamentares do União Brasil questionam a competência de André Fernandes. “Temos que ter responsabilidade com Fortaleza. Eu, particularmente, apoio Evandro e não consigo enxergar de outra forma”, afirmou a deputada Fernanda Pessoa.

Outro que tende a estar com Evandro Leitão é Moses Rodrigues. Aliados próximos ao deputado, que tem ótima relação com Camilo Santana, disseram que Moses está inseguro com o que André pode oferecer como prefeito. Oficialmente, ele não se posicionou.

Já Danilo Forte aguarda a decisão da Executiva Nacional para se manifestar. Já os ministros Juscelino Filho, Celso Sabino e Waldez Góes defendem que o partido, no mínimo, fique neutro. Para eles, apoiar o PL em uma das prioridades de Lula para o segundo turno pode abalar a relação entre os partidos.

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