Guimarães nega ter sido convidado, mas deve assumir ministério da articulação política
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
Guimarães nega ter sido convidado, mas deve assumir ministério da articulação política
Em reunião, Lula bateu o pé e recusou a possibilidade de entregar Relações Institucionais ao MDB. A ideia é manter o ministério com o PT e dar a liderança do governo ao MDB
Foto: JÚLIO CAESAR
José Guimarães, deputado federal (PT-CE)
A ida de Alexandre Padilha (PT-SP) para o Ministério da Saúde abriu espaço na Esplanada dos Ministérios e tudo indicava que a Secretaria de Relações Institucionais seria ocupada pelo MDB. O histórico de Dilma Rousseff com Michel Temer assustou Lula, que, a princípio, rejeitou a possibilidade de colocar Isnaldo Bulhões (MDB-AL) no Ministério de Relações Institucionais. Com isso, a tendência é que a pasta fique com o cearense José Guimarães.
Em almoço para tratar sobre a reforma ministerial, Lula bateu o pé e disse que faz questão que a articulação política continue nas mãos do PT. Ele aceitou rifar a Liderança do Governo na Câmara para a base do Governo. Por isso, a expectativa é que José Guimarães vá para o ministério e Isnaldo Bulhões - ou algum outro líder de partido fiel a Lula assuma a liderança.
Procurado pela coluna, Guimarães negou que o convite tenha chegado, mas não rejeitou a possibilidade de ser ministro. “Não recebi nenhum convite do presidente”, escreveu. A informação, porém, foi confirmada à coluna por duas fontes do Palácio do Planalto.
A ideia de Lula é ter Guimarães como homem forte da negociação no Congresso Nacional. Como o governo conseguiu aprovar tudo o que propôs tendo Guimarães como líder numa casa onde o presidente, Arthur Lira, não dialogava com Alexandre Padilha, o cearense levou todos os louros.
Por trás de tudo, Lula também quer se resguardar a uma possível incompatibilidade com Isnaldo Bulhões. Caso o provável futuro líder não agrade o governo, Guimarães acumularia o diálogo com os outros representantes partidários - o que já fez nos últimos dois anos.
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