Em meio ao julgamento, oposição tenta pautar Anistia na Câmara
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
Em meio ao julgamento, oposição tenta pautar Anistia na Câmara
Reunião na casa do deputado Coronel Zucco é mais uma tentativa de articular perdão a Jair Bolsonaro. Hugo Motta ainda se recusa a pautar a matéria no plenário
Para evitar a prisão, a oposição tenta pautar, pelo menos, a urgência do projeto de lei da anistia na Câmara dos Deputados. A ideia é verificar a temperatura do plenário para uma possível análise do mérito do PL, que quer perdoar Jair Bolsonaro pela suposta tentativa de golpe de Estado.
Ontem, Bolsonaro pediu a visita, que foi autorizada por Moraes, e se reuniu com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira. Primeiro, ele tentou Hugo Motta, que recusou a ida. Lira foi, mas deu ao aliado a informação que os líderes não querem votar a Anistia, pelo menos por ora.
PT não aceita discussão sobre Anistia em meio ao julgamento
Se a Oposição não apareceu para acompanhar o julgamento in loco, a Base compareceu em bom número. Destaques para Pastor Henrique Vieira, Jandira Feghali e Lindbergh Farias, que é líder do PT na Câmara. Ao saber da reunião para tratar sobre a Anistia, ele se adiantou e afirmou que o partido não vai aceitar discutir o possível perdão durante o julgamento.
“Nos vamos ter uma reunião de líderes à tarde e não aceitamos discussão sobre anistia. Toda vez, tem discussão sobre anistia, mas nós estamos no meio de um julgamento do Supremo Tribunal Federal. Temos a avaliação, inclusive, de que crime contra o Estado Democratico de Direito não é passível de anistia. No caso Daniel Silveira, por exemplo, tem um voto do ministro Fux que diz que esse crime é impassível de anistia. Esse debate vai crescer depois do julgamento, mas, concretamente, pelas decisões que existem no STF, nós achamos que não existe espaço nenhum para votar a anistia. Defender a anistia, hoje, é defender uma tese inconstitucional”, opinou Lindbergh na chegada ao STF.
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