Cid descarta governo e evita cravar Junior Mano como candidato ao Senado
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
Foto: João Paulo Biage
Camilo, Elmano e Cid Gomes na entrega da Comenda pela Alfabetização das Crianças na Idade Certa
A definição das já concorridas vagas ao Senado Federal por partidos da base governista vai ficar para 2026. Pelo menos é isso que defendem o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o senador Cid Gomes (PSB) — os dois líderes do grupo. Os nomes de pré-candidatos pipocam: José Guimarães vai brigar para ser indicado pelo PT, enquanto Eunício Oliveira tem o aval do MDB. O PSB quer lançar Cid à reeleição, mas ele vê em Junior Mano a possibilidade de sucessão da cadeira.
“As candidaturas precisam ser definidas até o dia 10 de agosto, então nós temos muito tempo ainda. Os candidatos ao Senado devem ser definidos lá, depois de decidir presidente da República, vice-presidente e governadores. Só depois disso que se definem os senadores”, afirmou Cid Gomes.
Peraí, então. Se precisa decidir governadores, a situação está aberta no Ceará? Segundo Cid, não. O candidato do grupo é o governador Elmano de Freitas, que, para o senador, tem boas chances de reeleição. Sobre os burburinhos dele se candidatar ao Abolição, Cid descartou completamente. “Chance zero! O candidato natural é o Elmano”, afirmou o senador.
Cid, o irmão de Alcolumbre
Nesta segunda-feira, o Senado premiou cinco governadores de Estado com a Comenda pela Alfabetização das Crianças na Idade Certa. Entre os premiados estava o governador do Ceará, Elmano de Freitas, mas os maiores elogios feitos por Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado Federal, durante a cerimônia foram a Cid Gomes, o idealizador da premiação.
Alcolumbre contou que, na segunda semana de presidência, Cid o procurou para sugerir a premiação, atendida pelo amapaense. “Ele buscava que o Senado Federal instituísse essa comenda, que você já tinha pensado como poderia ser, que nós chamaríamos instituições nacionais e internacionais para que pudessem fazer essa avaliação. Eu escutei o senador Cid Gomes por mais de uma hora que seria importante que a Casa da Federação reconhecer aqueles governantes que colocam a educação como prioridade”, relatou Davi.
Eles, então, fizeram parceria com o Ministério da Educação e com a Organização das Nações Unidas para Educação, Cultura e Ciência (Unesco) para instituir a premiação. O evento foi um sucesso e coube a Davi reconhecer o papel do cearense. “Eu quero, Cid, na condição de presidente do Senado, lhe agradecer. Sem sua iniciativa, sem sua determinação, sem seu desejo e sem sua resiliência nós não estaríamos aqui fazendo essa grande entrega às nossas lideranças políticas no Brasil. Muito obrigado, meu irmão, meu amigo Cid Gomes”, concluiu.
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