Moses admite proximidade, mas minimiza demissão de indicado
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
“Alex foi selecionado através da sua competência, assim como ele foi desligado também através da sua competência. O governo tem plena autonomia de fazer essas mudanças e nós não temos nenhum tipo de problema quanto a isso. Ele ser uma pessoa conhecida da minha família não implica em nada, até porque ele tem uma formação acadêmica, é professor universitário”, disse Moses Rodrigues.
Para o deputado, a demissão não significa retaliação. Moses disse que não vai mudar o rumo das votações. “Vou me manter de forma independente, conversando com o meu partido, conversando com a nossa base eleitoral lá no Ceará, para que a gente possa fazer a melhor apreciação possível de todas as matérias aqui na Câmara. Para mim, é muito tranquilo isso. Sempre fui um parlamentar independente e tenho uma base independente. Não vejo nenhum tipo de problema nessa situação”, avaliou, durante a presentação do Plano Nacional de Educação, do qual o deputado é relator.
Para Guimarães, medida é necessária para priorizar interesses do Governo
No mesmo evento, estava o deputado José Guimarães, líder do Governo na Câmara. Foi ele quem anunciou que as demissões ocorreriam e não quis revelar as próximas vítimas, mas reafirmou que as decisões da ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), não são uma forma de punição.
Para ele, é necessário construir uma base dentro da Casa Legislativa para aprovar os projetos do Governo e de interesse da população. O corte de cargos, segundo ele, é uma tática para separar os parlamentares que votam a favor e contra as propostas governistas.
“Eu estou do lado da ministra Gleisi e do presidente Hugo Motta, e começamos o diálogo com os líderes para discutir como é que fica daqui pra frente. Fazendo esse pente fino, nós vamos buscar consolidar, evidentemente, a votação das prioridades do governo. Não precisa ser governo ou oposição, é fundamental votar as matérias de interesse do Brasil, como foi a medida provisória 1303”, apontou Guimarães.
Tanto Moses quanto Guimarães são pré-candidatos a senador pelo Ceará. O partido do primeiro, o União Brasil, é hoje oposição, mas há articulações para tentar levá-lo para a base do governo. Já o PT, de Guimarães, é o partido do governador Elmano de Freitas.
Por Maria Luiza Santos
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