Pacheco diz não fazer campanha, mas não vai rejeitar possível indicação
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais
Pacheco diz não fazer campanha, mas não vai rejeitar possível indicação
Ex-presidente do Congresso Nacional, o senador mineiro evitou comentar a campanha feita em prol do nome dele, mas garante: é um convite que ele não rejeitaria
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Rodrigo Pacheco, senador cotado para ocupar vaga no STF
O senador e ex-presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou sobre a possibilidade de ser indicado ao Supremo Tribunal Federal. A cadeira de Luís Roberto Barroso ficará vaga no sábado e o mineiro é um dos cotados. O favorito à vaga é o advogado-Geral da União, Jorge Messias, nome que deve ser indicado por Lula. Mesmo assim, Pacheco garante que não rejeitará o convite caso Lula o escolha.
“Eu me lembro do ministro Flávio Dino, parafraseando alguém que agora não me lembro, dizendo que não se faz campanha para isso, mas, ao mesmo tempo, não se recusa o convite. Essa é a lógica”, disse Pacheco.
Ministros do Supremo Tribunal Federal e parlamentares da base do governo e do Centrão fazem lobby por Pacheco, que afirmou não ter pedido a ninguém para o apadrinhar. Ele, porém, se sente honrado com a campanha.
“São manifestações que surgem e que me deixam muito honrado e satisfeito. São pessoas que convivem comigo e conhecem meu trabalho no Parlamento, igualmente pessoas ligadas à Justiça e que têm apreço por mim. Mas, obviamente, são manifestações. Essa é uma decisão do Presidente da República e que deve ser respeitada, qualquer que seja ela”, apontou.
No Palácio do Planalto, a indicação de Jorge Messias é dada como certa e deve ocorrer na próxima semana. Lula vê Pacheco com maior futuro político do que jurídico e o quer na cabeça de chapa governista em Minas Gerais. Pacheco, porém, disse que a decisão do futuro será tomada por ele.
“A posição do presidente é respeitada em qualquer dimensão. Eu tenho muito boa relação com ele, tenho apreço a ele, o considero muito importante para o Brasil, e eu não quero fazer especulação nenhuma em relação ao STF. Quanto à continuidade política, essa é uma decisão que passa, necessariamente, por mim, por uma decisão minha, mesmo sendo muito relevante a posição do presidente”, concluiu.
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