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Para Ciro, Bolsonaro deve ficar em prisão domiciliar
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Para Ciro, Bolsonaro deve ficar em prisão domiciliar

Ex-ministro, que também já atuou como professor de direito, vê possibilidade do ex-presidente morrer em um presídio
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José Guimarães lançou nova marca voltada para a campanha ao Senado Federal (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES José Guimarães lançou nova marca voltada para a campanha ao Senado Federal

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal rejeitou o recurso da defesa de Jair Bolsonaro e, com isso, se aproxima a data do ex-presidente ser preso. Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, Bolsonaro terá que cumprir parte da pena em presídio de segurança máxima, como diz a lei de organização criminosa. 

A defesa, porém, vai pleitear que ele siga em prisão domiciliar, algo que também é defendido pelo ex-professor de direito Ciro Gomes. Para o ex-governador, Jair Bolsonaro tem chance de morrer na cadeia.

"Todo mundo que eu pergunto, meus amigos médicos e tal, acham que se ele tiver uma obstrução intestinal em função das intercorrências que ele já revelou em várias vezes, que dentro de um presídio ele pode morrer. E eu não acho que isso sirva bem ao país, nem isso é o que a lei determina", opinou Ciro.

O julgamento do recurso segue até sexta-feira, mas o placar já está definido: por unanimidade, os 4 ministros que compõem o colegiado rejeitaram todos os embargos de declaração. A partir da próxima segunda-feira, começam os trâmites para o cumprimento da pena.

Guimarães recebe o apoio de 50 prefeitos para o Senado

O líder do governo na Câmara, José Guimarães, convocou os prefeitos do Ceará para virem a Brasília. O motivo principal era uma reunião com a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para um balanço das ações do Governo Federal no Estado. Após uma manhã de palestras sobre programas governamentais - como Programa de Aceleração do Crescimento, retomada de obras e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) -, Guimarães e os prefeitos partiram para um almoço, onde trataram sobre política.

Lá, José Guimarães lançou uma nova marca, repaginada e voltada para a campanha ao Senado Federal. Além dos 50 prefeitos, o deputado José Airton e a senadora Augusta Britto participaram do lançamento oficial da pré-candidatura de Guimarães ao Senado. Todos os presentes usaram boné e apoiaram o pleito do líder do governo.

A ideia de Guimarães é chegar em abril com um uma grande base de apoio de todas as regiões do Ceará, para que a candidatura majoritária não seja barrada por ninguém. O receio do líder é que movimentos internos minem a candidatura dele ao Senado Federal, algo que pode ser evitado com a aliança feita com prefeitos, parlamentares e Gleisi.

Guimarães e Motta freiam PL Antiterrorismo

Tava tudo certo para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) votar o projeto de lei que equipara o crime organizado ao terrorismo, de autoria do deputado Danilo Forte. Mas exatos 9 minutos após o início da comissão, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, abriu a Ordem do Dia no Plenário. Quando isso ocorre, todas as comissões precisam ser encerradas.

O movimento não foi natural e ocorreu a pedido do governo. Em reunião com Motta, Guimarães expôs que o projeto de lei é perigoso e sofre resistência no Senado. Ele pediu mais tempo de discussão e preferência ao PL Anti-facção, enviado pelo Ministério da Justiça. Motta atendeu ao pedido. Com isso, o PL do Danilo ficou estacionado.

 

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