
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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Fortaleza - Começa a operar na segunda-feira (27) em Fortaleza a Wee Travel, que se posiciona como uma rede colaborativa de agentes de viagens. Na prática, é uma startup que reúne não apenas funcionários, mas também consultores parceiros, a serem acionados conforme as demandas geradas pelos clientes de turismo de lazer.
No segmento de turismo de negócios, deve começar a operar em um mês. Investe em inteligência artificial, com a promessa de mais eficiência com menor custo. À frente, a ex-diretora da Casablanca Turismo, Natália Abreu. Ela deixou a empresa, na qual a família controla 50%, após 27 anos.
Natália explica que o time de consultores parceiros reúne especialistas em diferentes tipos de roteiros – exóticos, de luxo e esportivos, por exemplo. O cliente aponta qual o interesse e a empresa designa quem será o especialista a atender. On line ou presencial. Na formação da equipe, diz ela, pesaram dois itens: destinos que domina e quais a as experiências com as quais se identifica.
Corporativo
A entrada no segmento de viagens corporativas terá uma parceira tecnológica de São Paulo, que Natália não revela. Nessa área, afirma, fará a gestão das viagens das empresas-clientes fornecendo informações mais objetivas. “Há 15 anos, as agências de viagens corporativas não davam muitas informações, até que começaram a dar informação demais”, diz.
Explica. O excesso de dados acaba por dificultar o manejo do que mais interessa, como os trechos mais voados, os hotéis mais usados, os executivos que mais emitem bilhetes de última hora e o que mais cancelam, estas causas importantes de despesas.
Nas empresas de maior porte, é comum haver alguém responsável pela gestão das viagens. É esta personagem que faz a política e diz o que é permitido, em sintonia com a agência que atende. Empresas menores até se viram sem agência, pelo menor volume de viagens. Já as grandes, acabam tendo prejuízo se não estruturam a área.
“Quando a viagem não acontece, entra a necessidade de organizar reembolso e checar os créditos nas companhias aéreas. Nem sempre o melhor é cancelar, pode ser remarcar, mas a secretária pode não atentar”, diz Natália. Conforme o volume, os descontos em bilhetes podem chegar a 18%.
E como abrir uma operação no segmento de viagens em um mundo pandêmico? Natália afirma que o setor já começa a se recuperar. A queda nos faturamentos das agências foi brutal. Ainda doem, todavia menos. Já há um curva ascendente começando. Ademais, para ela, a despeito das reuniões virtuais, a necessidade de encontros presenciais ainda há nas empresas, afora os deslocamentos por razões técnicas.
Em tempo: a Wee Travel ocupa o espaço outrora sede da BSPAR, do empresário Beto Studart, no 13º andar da Torre Santos Dumont. A empresa migrou para o BD Design, vizinho. Ela conta que Beto foi um parceiro decisivo.
Hub de consultores
O profissional se cadastra na plataforma e define em qual tipo de viagem ele tem experiência. Após a aprovação do cadastro o Wee Consultor monta sua página no site. A partir de então passará por um treinamento e terá suporte da Wee: negociação de produtos, entrega de kits e plataforma de divulgação, apoio a logística de viagem, espaço físico, tecnologia e marketing digital. O nome e oferta de serviços entram na plataforma. O Consultor escolhe carga horária e faz a agenda. Pode trabalhar em home office ou usar o coworking da startup.
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