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Medicina da Estácio em Canindé
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Medicina da Estácio em Canindé

Tipo Opinião

Tem início de aulas previsto para o dia 28 o Curso de Medicina da Estácio em Canindé, no Interior do Ceará. A empresa já tem Medicina em Juazeiro, o primeiro curso no Estado lançado fora de Fortaleza. O campus recebeu autorização do Ministério da Educação (portaria nº 210, publicada no dia 14 passado) para entrar em operação. O curso tem duração de seis anos com aulas teóricas e práticas em laboratórios e cenários externos (unidades de saúde, policlínicas e hospitais).

Foram abertas 50 vagas para o segundo semestre de 2020 e os candidatos foram classificados e aprovados exclusivamente pela nota do Enem - os resultados usados foram do período contemplado entre 2015 a 2019. Do total de vagas, 10% foram ofertadas com bolsa integral. Estes 10%, segundo a Estácio, para nascidos e residentes em Canindé, pessoas sem diploma de curso superior e com renda familiar mensal abaixo ou até o valor de um salário mínimo e meio.

A Estácio foi uma das escolhidas pelo MEC para retomar o Programa Mais Médicos, em Canindé e mais três municípios: Castanhal (PA), Iguatu (CE) e Quixadá (CE). Os novos campi, que se somam aos oito já existentes, têm previsão de funcionamento entre este e o próximo ano. Juntos, podem ofertar até 240 novas vagas anuais de Medicina.

Os alunos terão como equipamentos um Laboratório de Simulação Realística, com simuladores/robôs. Haverá laboratórios de imagenologia (para o exames de diagnóstico por imagem - tomografia, ressonância magnética, radiografia, entre outras), de anatomia e de técnicas cirúrgicas simuladas.

Hoje, a Estácio é uma das maiores escolas médicas do Brasil, com quase cinco mil alunos. A estimativa é atingir a base de 10 mil alunos em todo o País até 2024, incluindo alunos do FIES e do Prouni.

CEARÁ E PETROBRAS

Um tanque até aqui de mágoa

É um tanque até aqui de mágoa a relação entre o Palácio da Abolição e a Petrobras. O governador Camilo Santana (PT) carrega o peso de seguidos entraves causados pela estatal na vida do Estado. Tanto no Pecém como no Mucuripe. Aqui, nas insistentes tentativas da BR Distribuidora de barrar o prosseguimento do processo de transferência do parque de tancagem. Lá, pela permanência do navio de regaseificação em um dos berços do porto. Não tem nada ilegal, mas economicamente é meio desinteressante para os gestores do porto, a Cipp e a Port of Rotterdam. Movimentam muito pouco. Nem aumentam a movimentação e nem saem para outras cargas. O contrato vai até 2023. De todo modo, a venda do controle da BR para o setor privado deu um alento. O Estado não vê a hora de ter a holandesa Volpak operando a tancagem no Pecém. No dia 13 de agosto a vitória na licitação completou um ano.

Ao mesmo tempo, o Governo também está atento à política de gás. Há conversas com a Cipp e com a Cegás. Procura alternativas de investimentos. Há dois projetos de usinas protocolados na Secretaria do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (Sedet), a depender de leilões. Para gerar investimentos, precisa criar demanda. Havendo, criaria um terminal onshore (em terra) de gaseificação, por exemplo, liberando o berço hoje ocupado pelo navio para granéis líquidos. Outra possibilidade seria manter o berço para navios de regaseificação, na importação de gás, e ampliar o terminal para graneis líquidos. O Pecém tem como meta crescer em graneis líquidos.

NESTA SEGUNDA

Uma live de lançamento do Anuário

O governador Camilo Santana (PT), o prefeito Roberto Cláudio (PDT), o presidente da Federação das Indústrias (Fiec), Ricardo Cavalcante, e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Washington Araújo, conversam com a presidente e publisher do O POVO, jornalista Luciana Dummar, e com o redator da Coluna, nesta segunda-feira, 17h30min. Será o evento virtual de lançamento do Anuário do Ceará. Pelas redes sociais do O POVO.

TELECOM

MOB investe de Miami para Fortaleza

A MOB Telecom, de telecomunicações, aumentou em 60GB a capacidade de rede entre Fortaleza e Miami. Com a ampliação, fala em 100G de capacidade total. Investe de olho nos clientes de varejo e atacado. Em fevereiro, construiu quatro saídas de backbone ligando Fortaleza a Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Já no início de setembro, ampliou em 100G a capacidade entre Fortaleza e Teresina; e em 60G entre Fortaleza e Juazeiro do Norte.

EDUCAÇÃO

As lições da AgendaEdu

A ação vai reunir cases como a AgendaEdu, Edtech cearense criada por Anderson Morais e que é sucesso no mercado brasileiro, além de aceleradoras
A ação vai reunir cases como a AgendaEdu, Edtech cearense criada por Anderson Morais e que é sucesso no mercado brasileiro, além de aceleradoras (Foto: ALEX GOMES)

A startup AgendaEdu, fundada em Fortaleza, foi vendida para a Eleva por valor não revelado. A Coluna conversou com Anderson Morais o criador da AgendaEdu. Ele agora vai seguir na Eleva como farejador de novas ideias como a que ele criou. A AgendaEdu consiste em um aplicativo que faz engajamento de alunos, pais e professores de escolas públicas e particulares, cursos livres e cursos de idiomas.

O POVO - Como surgiu a proposta?

ANDERSON MORAIS - Do meio do ano passado para cá, a gente acabou encontrando a Eleva. Vimos a história dos caras. E ficamos apaixonados pela cultura, pelos valores muito parecidos com os nossos e pelo time de excelência. E aí não deu outra. Ao longo dos últimos anos, a gente vinha sendo muito sondado por grande grupos de educação, mas a gente nunca encontrou um grupo que fizesse sentido e tivesse sinergia muito grande de propósito.

OP - Como será o modelo de gestão?

Anderson - Eu continuo como CEO e assumo essa nova Business Unit (unidade de negócio). O Grupo já tinha uma BU de escolas de excelência, de escolas premium, de plataforma de ensino e agora terá a quarta, focada em tecnologia e novos negócios, com essa visão de criar um ecossistema de soluções integradas para que ajudem a melhorar o desempenho dos alunos e a eficiência das escolas. Não tem passagem de bastão.

OP - Qual o valor da operação?

Anderson - Sobre a questão dos valores, não posso revelar. Estamos em período de silêncio por conta do IPO, mas como já foi anunciado, será parte em dinheiro e parte em ações do grupo.

horizontais

Market place - Apto, um marketplace de imóveis novos, fechou com a Moura Dubeux, a pernambucana que está na B3 e em Fortaleza. Assim, a startup tem operações na Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Ao todo são 10 projetos.

Rádio - De segunda a sexta-feira tem Blog Jocélio Leal nas rádios O POVO CBN, CBN Cariri e Nova Brasil FM, a qualquer momento.

 

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