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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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Fortaleza- O secretário da saúde do Ceará, Cabeto Martins, espera para o começo da próxima semana o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação da vacina russa Sputnik V pelo Consórcio Nordeste. Segundo ele, a Anvisa já aprovou o protocolo de avaliação apresentado pelo Consórcio.
Com a autorização da Anvisa, Cabeto estima que 190 mil doses sejam despachadas para o Ceará imediatamente da Rússia. Restaria o envio de pouco mais de cinco milhões de doses, a serem remetidas, segundo ele, até agosto.
A propósito, na noite desta sexta-feira (2), a Agência liberou a compra da vacina pelo Governo de Minas Gerais. O ok é restrito. Minas poderá imunizar apenas 1% da população, algo em torno de 212 mil pessoas. O Governo mineiro negocia a compra de 428 mil doses. A Anvisa libera apenas de fábricas já inspecionadas por ela. Ademais exige a análise lote a lote para comprovar a inexistência e vírus replicantes, bem como uma série de exigências técnicas.
Não houve vacinas vencidas, mas erro de etiquetagem, diz Cabeto
Cabeto também confirmou ao Blog não ter havido a aplicação de vacinas vencidas no Ceará. Segundo ele, o suposto envio para o Estado de imunizantes AstraZeneca fora do prazo de validade foi um erro de etiquetagem por parte do Ministério de Saúde. A Pasta admitiu o erro.
“Recebemos as doses em janeiro e março e as vacina foram encaminhadas aos municípios imediatamente. Já na época o Ministério da Saúde fez um documento dizendo que erraram na etiquetagem”, afirmou . Conforme o secretário, puseram validade até maio de 2021, mas na verdade o limite seria maio de 2022.
Cabeto não descarta ter ocorrido o mesmo caso nos demais estados. "Não posso falar pelos outros, mas tenho a impressão que todos na mesma situação”. Diante da preocupação das pessoas com a possivel aplicação de imunizante vencido, Cabeto reconhece a necessidade de reforçar a comunicação com as pessoas para dirimir o temor.
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