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Cabeto nega vacinas vencidas e espera aval para Sputnik V na próxima semana
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Cabeto nega vacinas vencidas e espera aval para Sputnik V na próxima semana

O secretário da saúde do Ceará, Cabeto Martins, espera para o começo da próxima semana o aval da Anvisa para a importação imediata de 190 mil doses da vacina russa Sputnik V para o Ceará; Cabeto ratificou não ter havido aplicação de vacinas AstraZeneca vencidas. Ele diz que foi só erro de etiquetagem pelo Ministério da Saúde
Tipo Notícia
CABETO compôs governo Camilo até agosto comandando a pasta da Saúde (Foto: Thais Mesquita)
Foto: Thais Mesquita CABETO compôs governo Camilo até agosto comandando a pasta da Saúde

Fortaleza- O secretário da saúde do Ceará, Cabeto Martins, espera para o começo da próxima semana o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação da vacina russa Sputnik V pelo Consórcio Nordeste. Segundo ele, a Anvisa já aprovou o protocolo de avaliação apresentado pelo Consórcio.

Com a autorização da Anvisa, Cabeto estima que 190 mil doses sejam despachadas para o Ceará imediatamente da Rússia. Restaria o envio de pouco mais de cinco milhões de doses, a serem remetidas, segundo ele, até agosto.

A propósito, na noite desta sexta-feira (2), a Agência liberou a compra da vacina pelo Governo de Minas Gerais. O ok é restrito. Minas poderá imunizar apenas 1% da população, algo em torno de 212 mil pessoas. O Governo mineiro negocia a compra de 428 mil doses. A Anvisa libera apenas de fábricas já inspecionadas por ela. Ademais exige a análise lote a lote para comprovar a inexistência e vírus replicantes, bem como uma série de exigências técnicas.

Não houve vacinas vencidas, mas erro de etiquetagem, diz Cabeto

Cabeto também confirmou ao Blog não ter havido a aplicação de vacinas vencidas no Ceará. Segundo ele, o suposto envio para o Estado de imunizantes AstraZeneca fora do prazo de validade foi um erro de etiquetagem por parte do Ministério de Saúde. A Pasta admitiu o erro.

“Recebemos as doses em janeiro e março e as vacina foram encaminhadas aos municípios imediatamente. Já na época o Ministério da Saúde fez um documento dizendo que erraram na etiquetagem”, afirmou . Conforme o secretário, puseram validade até maio de 2021, mas na verdade o limite seria maio de 2022.

Cabeto não descarta ter ocorrido o mesmo caso nos demais estados. "Não posso falar pelos outros, mas tenho a impressão que todos na mesma situação”. Diante da preocupação das pessoas com a possivel aplicação de imunizante vencido, Cabeto reconhece a necessidade de reforçar a comunicação com as pessoas para dirimir o temor.

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