Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
A venda da Gastroclínica para o grupo Kora esta semana, por R$ 82 milhões, foi o episódio mais recente de uma movimentação intensa no mercado de hospitais. Uma agitação puxada por grandes redes a mexer com todos os estabelecimentos do ramo e também com as operadoras de planos de saúde. O rol de grupos já em operação no Ceará inclui a UnitedHealth, dona do Monte Klinikum desde 2013, e o Grupo D'Or, dono do Hospital São Carlos desde 2019. Sem falar na hoje maior operadora do País, a cearense Hapvida (firme na verticalização), e nas Unimed, em expansão. A Unimed Fortaleza constroi um hospital materno-infantil.
No Ceará, muitos foram os hospitais assediados por redes ou fundos. Outras operações ainda podem acontecer. O cenário acende uma sirene para hospitais locais, como Otoclinica, São Mateus e Gênesis. As propostas dão entrada e cada vez mais levam as empresas a estudar os casos.
A Coluna do último dia 3 informou da possibilidade de Albert Einstein, de São Paulo, assumir a conclusão e a operação de hospital ainda em obras no Porangabuçu. O referido hospital é resultado de investimento bancado por empresários locais e de dinheiro de emendas parlamentares. Foi idealizado pelo hoje secretário da Saúde do Estado, Cabeto Martins. A decisão está em análise.
As negociações no ramo são bem complexas. Envolvem valuation no qual medem-se não apenas UTIs, leitos e infraestruturas de laboratório, por exemplo, mas as contas a receber e a parte bancada por operadoras de plano de saúde.
Pela posição de capital influente em estados vizinhos e boa parte do Norte do País, sobretudo pelos serviços, Fortaleza é uma cidade estratégica para negócios no segmento. E como o ganho de escala é receita básica, aumenta o interesse pela Cidade.
O mapa do setor se altera em todo o País. Vejamos. Há alguns anos, a ida do presidente da República de Brasília para São Paulo seria necessariamente para Einstein ou Sírio-Libanês. Mas Bolsonaro foi levado para o Vila Nova Star, do Grupo D'Or.
PIAUÍ E PERNAMBUCO
BNDES financia 10 parques eólicos
O BNDES vai financiar a implantação de dez parques eólicos, com 409,20 MW de capacidade instalada. As novas usinas compõem os Complexos Eólicos Ventos do Piauí II e III, nos municípios de Betânia do Piauí, Curral Novo do Piauí, Paulistana, no Piauí, e Araripina e Ouricuri, em Pernambuco. O financiamento será concedido a 10 sociedades de propósitos específicos (SPEs) pertencentes à VTRM Energia Participações S.A. (VTRM), joint venture criada entre a Votorantim Energia e o fundo canadense CPP Investments. O montante financiado será de R$ 1,62 bilhão. A previsão é que os dez parques entrem em operação comercial em 2022.
GASTROCLÍNICA
Tarso diz que afinidade foi decisiva
A propósito da venda de Gastroclínica para Kora, Tarso Ary, diretor do hospital, diz que ao bater o martelo tiveram o cuidado de se aproximar de um grupo que tivesse características semelhantes às deles. Ao comprar o Hospital Gastroclínica, Kora passará a contar com 12 hospitais no Brasil, com 1.400 leitos - 400 de UTI.
LOGÍSTICA
Pecém é hub da cadeia dos ventos
O Complexo do Pecém desembarcou nos últimos seis meses cinco navios com materiais eólicos. A carga foi proveniente da China e seguiu para parques eólicos no Piauí e no Ceará, ventila o gerente comercial da Tecer Terminais, do braço operacional do Pecém, Carlos Alberto Alves.
horizontais
Nem tanto - Levantamento da segunda edição do Radar Febraban mostra que metade dos entrevistados (52%) não acredita que a situação financeira pessoal se recupere ainda esse ano e cerca de dois terços dos entrevistados (68%) não acreditam que a economia brasileira se recupere ainda esse ano.
Boletim médico - A entrevista com o governador de São Paulo, João Doria, marcada para hoje de manhã na rádio O POVO CBN foi cancelada, por conta do diagnóstico de Covid-19 do tucano.
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