Ari Neto, CEO da Arco Educação, conversou com a Coluna sobre a decisão de fechar o capital da empresa, listada na Nasdaq, em Nova York desde 2018. "Em cinco anos como companhia aberta multiplicamos a companhia por sete, nos tornamos líderes absolutos do mercado, com três milhões de alunos e as principais marcas". Leia mais na edição desta sexta-feira, 8, no O POVO.

Conforme postado pela Coluna no X nesta tarde de quinta-feira, 7, a Arco Educação anunciou a conclusão do processo de fechamento do seu capital. Em assembleia realizada na segunda-feira, 4, os acionistas aprovaram a proposta de recompra da acoes com 97,8% dos votos. Com isso a Arco volta a ter o capital fechado.

Os fundadores, Oto e Ari de Sá Cavalcante, continuam como controladores da Arco com 87% do poder de voto e continuam como maiores acionistas.

Além da General Atlantic e Dragoneer, que já tinham confirmado suas posições, quatro dos maiores acionistas da companhia, decidiram permanecer como sócios nessa nova fase – são eles Keenan, Forthsail, Wishbone e Softbank.

O valor pago foi US$14 por ação, um prêmio de 55% sobre o preço das ações. Os fundos General Atlantic e Dragoneer investem juntos cerca de US$ 400 milhões na compra de ações dos acionistas minoritários, avaliando a empresa em 1,5 bilhão de dólares (cerca de R$ 7,4 bilhões).

A Arco é a maior empresa de educação básica da América Latina, com 3 milhões de alunos em mais de 8.700 escolas em todo o Brasil. A expectativa para este ano é fechar o exercício com receita de R$ 2 bilhões e Ebitda de cerca de R$ 700 milhões. Para 2024, a Arco prevê investimento de R$ 350 milhões em conteúdo e tecnologia, com foco em inteligência artificial e aprendizagem adaptativa.

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