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Tatuzões em manutenção nas obras do metrô de Fortaleza
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Tatuzões em manutenção nas obras do metrô de Fortaleza

Governo vai mostrar as tuneladoras (também conhecidas como Tatuzões) a 30 metros de profundidade. Elas sim ainda estão paradas. Uma perto da Catedral e a outra perto do Paço Municipal. Ou seja, a no máximo 50m uma da outra. Segundo a secretária-executiva da Infraestrutura, Liana Fujita, elas devem começar a se mexer entre junho e julho
Tipo Notícia
ADQUIRIDAS em 2013, tuneladoras perfuraram apenas 1,8 km da obra (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação ADQUIRIDAS em 2013, tuneladoras perfuraram apenas 1,8 km da obra

Na manhã de segunda-feira, às 9h, começando pela Estação Chico da Silva, ao lado do cemitério São João Batista, a secretária-executiva de Infraestrutura, Liana Fujita, vai levar um grupo às obras da Linha Leste do Metrofor. Ela quer mostrar que as coisas estão se movendo, não estão paradas. Vai exibir as tuneladoras (também conhecidas como Tatuzões) a 30 metros de profundidade. Elas sim ainda estão paradas. Uma perto da Catedral e a outra perto do Paço Municipal. Ou seja, a no máximo 50m uma da outra. Segundo Liana, devem começar a se mexer entre junho e julho.

O Governo mandou consertar em novembro do ano passado. Foi quando assinou a ordem de serviço. Teve de comprar bombas, reparar cilindros de articulações e outros. Muita coisa vem do Exterior. Dos EUA, por exemplo. Lá também fica parte da equipe. A empresa contratada é brasileira, mas recorreu a técnicos de fora do Brasil. Procurou gente que trabalhou na fabricante dos equipamentos, a norte-americana The Robbins Company. A decisão do Governo do Ceará, na época de Cid Gomes, foi caso sui generis. O usual é contratar a empreiteira para a obra. A ela costuma caber utilizar o que for necessário, como colher de pedreiro, carrinho e tuneladora.

Os tatuzões têm 125 metros. O deslocamento deles acontece à medida em que vão colocando anéis de concreto e fibras de aço na escavação. São 16 cilindros na impulsão de cada máquina. Correm em túneis paralelos de cerca de 7 metros de diâmetro. À medida em que os discos frontais giram, perfurando, o material retirado do solo é transportado para a parte de trás do tatuzão.

Escavar onde não é rocha tem riscos naturais de desabamento. Em São Paulo, em junho do ano passado, a obra de nova linha do metrô paulistano obrigou a interditar o trânsito na área. Uma parte do solo cedeu durante as obras de perfuração. Em Fortaleza, cinco sensores monitoram o solo para mitigar os riscos, diz Liana. No começo do projeto, havia a previsão de que o percurso fosse, em alguns trechos, um sobre o outro. Mas depois mudou-se. Liana conta que há reuniões semanais para tratar da recuperação do equipamento. "Houve imprevistos no processo, mas o que importa é que estamos gerenciando muito de perto e tomando ações para manter ou pelo menos minimizar os prazos".

A Seinfra vai fazendo o que dá sem escavar com as tuneladoras. Tem hoje para mostrar estações em diferentes estágios. Uma delas em fase de acabamento, segundo a secretária. A Estação Chico da Silva. Nela foi criada uma sala para apresentação do projeto a visitantes. Depois dela etapas iniciais. As estações Colégio Militar e Nunes Valente estão na fase de escavações. E a Estação Papicu, a última desta fase do projeto, bem no começo. Pelo que está no contrato e no desejo do Governo, a Linha estará concluída em 2026.

SUV

Jeep lança novos Commander e Compass e amplia garantia para 5 anos

O novo Jeep Commander 2025 chega ao mercado com preços a partir de R$ 217.290. A montadora anuncia redução de preço de até R$ 40.700 na versão Overland TD380, que custa R$ 298,290. Efeito China no mercado brasileiro. O modelo, assim como toda a linha Jeep, passa a ter cinco anos de garantia de fábrica. Agora, há a opção de cinco lugares e uma nova versão esportiva, a Blackhawk, por R$ 321,290. O Jeep Compass 2025 também é novidade, com novo motor. Ambos são fabricados em Goiana (PE), mas foram apresentados no Uruguai, com cobertura do O POVO. Em tempo: toda a linha Jeep agora tem garantia de cinco anos.

Horizontais

Mídia espontânea - Os trabalhos jornalísticos e acadêmicos que melhor retratarem os impactos das ações de desenvolvimento regional poderão concorrer ao Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo, edição 2024. Serão contemplados 31 materiais de jornalistas profissionais e estudantes universitários nos estados de atuação do Banco, sendo um de profissionais com atuação extrarregional. Ao todo, serão pagos R$ 300 mil em premiação com valores individuais que vão de R$ 5 mil a R$ 38 mil.

Sem água - A falta de água causou imensos transtornos em Fortaleza até ontem. Houve restaurante que não pode abrir para o almoço. Um exemplo foi o Gingado, na Eduardo Garcia. Quem tem caixas grandes até aguentou. O Villa, na Maria Tomásia, operou com dificuldade. 

 

Foto do Jocélio Leal

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