A Embraer assinou contrato para a venda de quatro aeronaves de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para um cliente na África. O cliente não foi revelado. As aeronaves são destinadas a missões como vigilância de fronteiras, inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR), apoio aéreo tático (CAS), contrainsurgência e treinamento de voo avançado.

A empresa brasileira, com ações na bolsa de Nova York e na B3, anunciou na semana passada contrato com um cliente também não revelado, para a venda de duas aeronaves multimissão C-390 Millennium. O contrato também inclui um abrangente pacote de treinamento e suporte, assim como o fornecimento de peças de reposição.

O A-29 Super Tucano é apresentado pela fabricante como uma aeronave multimissão que oferece grande versatilidade para atuar em reconhecimento, apoio aéreo tático (CAS), ataque leve e treinamento avançado de pilotos, tudo em uma única plataforma. Isso aumenta a disponibilidade e a flexibilidade operacional.

A fuselagem é capaz de operar em pistas não pavimentadas e em ambientes austeros. O modelo é o líder global em sua categoria, com mais de 290 encomendas, ultrapassando 570 mil horas de voo. Destas, 60 mil em combate. Em 2024, a Embraer anunciou novas vendas do Super Tucano para a Força Aérea Portuguesa (A-29N), a Força Aérea Uruguaia e a Força Aérea Paraguaia.

“O A-29 Super Tucano é uma aeronave extremamente versátil, capaz de realizar as missões mais exigentes nas condições mais desafiadoras. O A-29 é líder mundial em sua categoria, pois combina um histórico comprovado de combate com tecnologia avançada”, disse em nota Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.