
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
O navio-escola Cuauhtémoc, da Marinha do México, cuja colisão com a ponte do Brooklyn, em Nova York, na noite deste sábado, 17, deixou duas pessoas mortas e ao menos 19 feridos, já passou por Fortaleza. Foi em 2018. No dia 13 de março daquele ano, em seis horas de visitação gratuita, mais de 300 turistas, o visitaram.
Na manhã deste domingo, 18, a Marinha do Brasil postou nota de pesar na conta oficial no Instragam. Veja aqui
Na colisão nos EUA, a embarcação estava iluminada e exibia uma bandeira gigante do México. A chamada "bandeira monumental" do México, com mais de 7 metros de largura. Perde em extensão apenas para as maiores velas, que chegam a alcançar 20 metros de largura quando desfraldadas – 23, no total, intercalando-se os tamanhos de acordo com a altura que ocupam no veleiro. Seus mastros, com cerca de 45 metros de altura, não conseguiram passar sob o arco da ponte.
Na permanência em Fortaleza, O POVO contou na época que, inicialmente, a janela de visitação gratuita ao navio abriu às 13 horas e estava programada para fechar às 17 horas. Uma fila gigante, que chegava a dar uma volta quando já próxima aos limites do Porto, ganhou a simpatia dos anfitriões mexicanos. Ao todo, 237. Entre os tripulantes, 57 são cadetes em formação na Marinha mexicana. Destes, 9 eram mulheres.
O navio veleiro veio a Fortaleza após partir do Panamá e passou 19 dias navegando para chegar. Já quarta-feira, 14 e março de 2018, seguiu para o Rio de Janeiro. De lá, partiu para o Chile, o seu destino principal. Foi à terceira edição da regata internacional Velas Latinoamérica.
Com a "missão de levar a paz dos mexicanos para todo o mundo", como fala o cadete Ledezma, o Navio Veleiro completou 43 anos, tendo sido instituído pelo governo mexicano em 1982, assinado pelo próprio presidente à época, além de servir como treinamento dos graduandos da Marinha. O veleiro leva o nome do último governante asteca (que viveu entre 1502 e 1525) antes da invasão espanhola.
Informe-se sobre a economia do Ceará aqui. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.