
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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Fortaleza - A nota divulgada pelo Grupo Alices nesta quarta-feira (6), na qual afirma lamentar "o ocorrido envolvendo o empresário Rodrigo Viriato, no último dia primeiro de novembro", significa mais do que um pedido de desculpas envergonhado pelo ocorrido com um de seus sócios. É um apelo por clemência ante a reação virulenta pelas redes sociais contra o Grupo.
Nas redes, existe a indignação movida pela empatia. Como não se indignar diante do relato? Por etapas: agressão é feio, a quem lhe serve pior, mulher ainda mais, grávida então...Todos queriam dar um abraço de conforto nessa moça. Mesmo quem não quis acreditar, não tinha tantos elementos para a dúvida. O prato do contraponto estava vazio. Nem o acusado e nem o Grupo Alices se manifestaram.
Há um ato de protesto marcado para esta quinta-feira na porta de uma das casas, na Aldeota. Esperado. Natural. No ato previsto para a rua, já não mais tão espontâneo assim. É algo mais organizado. Coisa dos chamados movimentos sociais. Também é do jogo. Cada um com seu ramo.
Mas, repare, a nota do Grupo Alices, embora tardia, pede ponderação ao tribunal de pequenas e grandes causas das redes sociais. Aquele no qual a justiça é rápida, mas nem sempre justa. Vejamos: somente agora, com a nota, acaba por se confirmar a participação. Contudo, já na noite em que o restaurante Le Cuisinier revelou o ocorrido - sem revelar nomes - já havia um réu e uma sentença. O silêncio também foi auto-condenatório.
O Blog tentou ouvir Rodrigo na noite em que eclodiu o escândalo, na segunda-feira (4). Ele preferiu não. "É um momento difícil de muita notícia deturpada. Nesse momento prefiro me resguardar", respondeu direto de Miami.
Uma corporação ou uma empresa não devem ser condenados por um ato cometido por um de seus membros.Tampouco um time de profissionais inocentes. O Grupo Alices tem 40 anos, foi fundado por Alice Maria Viriato Araújo e, como diz a nota, emprega mais de 170 pessoas. Elas não cometeram nenhum crime.
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