Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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Fortaleza - A demissão de mais de 1 mil funcionários pela indústria de calçados Democrata, em Santa Quitéria - a 229,2 km de Fortaleza - dá um pontapé em uma polêmica: a empresas com incentivos fiscais têm o compromisso de gerar empregos, então como fica quando fecham?
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O Blog perguntou ao presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Eduardo Neves, o que o Estado fará com os incentivos concedidos ante as demissões. "Se a empresa para, são suspensos e o que ela tem de retorno a pagar será cobrado", respondeu.
É isso. Está na lei. A menos que a alterem.
O Governo do Ceará sabe que o cenário é complicado. Os mercado local e internacional estão parados. Ademais, a democrata estava com estoque elevado.
As outras grandes instaladas no Ceará já sinalizam com férias e ao retomar o farão com capacidade reduzida. Em todo caso, têm falado ao Governo que pretendem manter os empregos.
Quanto menor, pior. Para os pequenos, há mais pedras... no sapato. Não raro, o caixa só paga uma folha. Da mão para a boca mesmo.
Sem a ponta do comércio rodando, a indústria não tem como ficar produzindo.
Para elas, vale a esperança de ver as medidas sanitárias e econômicas surtirem efeito. Para os operários, nem se fala.
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