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Enel Ceará entre as piores do Brasil em ranking da Aneel
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Enel Ceará entre as piores do Brasil em ranking da Aneel

Conhecido como "Ranking da Continuidade", o DGC compara o desempenho das distribuidoras e permite avaliar o nível da continuidade quanto à duração e frequência de interrupções. A Enel Ceará está na posição 26 no ranking das 29 companhias de grandes porte
Imagem ilustrativa de chuva com relâmpagos (Foto:  Fco Fontenele)
Foto: Fco Fontenele Imagem ilustrativa de chuva com relâmpagos

Fortaleza - A Enel Ceará é uma das piores companhias do País, segundo o Indicador de Desempenho Global de Continuidade (DGC) de 2019, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Conhecido como "Ranking da Continuidade", o DGC compara o desempenho das distribuidoras e permite avaliar o nível da continuidade quanto à duração e frequência de interrupções. A Enel Ceará está na posição 26 no ranking das 29 companhias de grandes porte, com número de unidades consumidoras superior a 400 mil.

No Grupo italiano, a Enel Ceará não está sozinha. A Enel Rio está em 27º e a Enel Goiás em 28º. Fosse a Série A do Brasileirão, as italianas estariam na Zona do rebaixamento. A Enel SP escapa, mas não apresenta nada exuberante. Aparece em 15º lugar, contudo, assumiu no ano passado.

Na vida real, houve uma mudança nas relações com as empresas prestadoras de serviço. Antes o pessoal interno tinha mais autonomia na gestão. Hoje, muitos comandos vêm direto da Itália e com um agravante: as especificidades de cada região do Brasil onde o grupo Enel atua não são mais tão considerados como outrora.

Ademais, houve mudanças de sistema (SAP), que até hoje ainda não funciona tão bem. No passado, o então presidente Abel Rochinha - embora hermético nas relações com o público externo - fazia reuniões mensais com as empresas para discutir indicadores e uma atenção maior para as pessoas (a antiga Coelce tinha até classificação no GPTW). Hoje são os processos que ganham mais luzes.

Justiça seja feita. A única área que permanece forte é a cultura voltada para a segurança. Em passado mais longínquo, quando da privatização da antiga Coelce (em 1998), com a Endesa à frente, ficou uma tragédia. Hoje, as empresas prestadoras adotam os procedimentos e equipamentos mais avançados no Setor.

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