
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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São Paulo - De um executivo do mercado de TI em São Paulo: "os índios estão sofrendo com a pandemia por não 'saberem' como se isolar 'socialmente'. Os caras passaram centenas de anos isolados e a civilização ocidental os ensinou a se 'socializar'. Agora, os culpam".
Pois é.
No final do mês passado, um grupo de pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) produziu um relatório sobre o risco de disseminação da Covid-19 entre populações indígenas a partir da vulnerabilidade geográfica e sociodemográfica. O relatório foi o primeiro de uma série que acompanhará a disseminação da epidemia na população indígena.
O relatório mostra que, na 16ª semana epidemiológica de 2020, dos 817 mil indígenas considerados nas análises, 279 mil (34,1%) residem em municípios com alto risco (> 50%) para epidemia de Covid-19 e 512 mil (62,7%) residem em municípios com baixo risco (< 25%).
E mais: Terras Indígenas (TIs) em municípios com alta probabilidade de introdução de Covid-19 (> 50%) estão localizadas, em sua maioria, próximas a centros urbanos como Manaus, o eixo Rio Branco-Porto Velho, Fortaleza, Salvador e capitais do Sul e Sudeste. Leia mais aqui
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